quinta-feira, 30 de maio de 2013

O Agronegócio é o que mantém este país

Ontem foram divulgados resultados do PIB do primeiro trimestre de 2013. Os números não surpreendem. Apenas mostram claramente o que o Brasil pode e o não pode ser. A indústria caiu 0,3% porque ainda que haja "investimentos" eles foram financiados pelo próprio governo através do BNDES e não corresponde de maneira alguma à tão necessária infra-estrutura. Com uma carga tributária tão alta e a inflação voltando com força é natural que o consumo caia. E não tem absolutamente nada a ver com a crise econômica mundial, pois nossa balança comercial já está negativa há tempos, pois não temos capacidade de concorrer com países asíaticos onde a mão de obra é barata e os impostos não oneram tanto como aqui.
O que realmente mantém este país? AGRONEGÓCIO!
Com o crescimento de 17% em relação ao mesmo período em 2012 o produtor rural demonstra em resultados o que já sabemos. Podemos ser o celeiro do mundo. Podemos ser top em produção de alimentos e assim sustentar o crescimento do Brasil.
Poderíamos.
Acho muito difícil que consigamos tornar realidade nossa verdadeira vocação. Muitos grupos ligados ao governo e a entidades que se dizem não-governamentais estão trabalhando muito para destruir o que os produtores construíram ao longo das últimas décadas.
Basta ver os Movimentos Sem Terra, e principalmente, a nova praga do campo: Demarcações indígenas. Estão retirando à força produtores rurais de suas propriedades. No Mato Grosso, índios armados invadiram uma fazenda e fizeram a família do produtor refém. Em Roraima, onde foi demarcada a reserva Serra Raposa do Sol no ano de 2009, arrozeiros (que ocupavam 1% do território da reserva) foram expulsos de suas terras e a cadeia produtiva e econômica foi junto com eles, trazendo decadência social para os próprios índios, além é claro do que aconteceu aos produtores que não foram indenizados de forma justa e muitos deles ainda não um teto para si.
Sem falar em toda discussão que houve sobre o Código Florestal, que agora parece um tanto quieta. Ambientalistas contra ruralistas. Os bons e os maus. Os que querem preservar e os que querem destruir. Rótulos assim ainda persistem. Mas ninguém vive sem alimento. Pergunte quanto trabalho dá para produzir o prato básico brasileiro: arroz, feijão, bife e salada.
Querem tirar o temos de melhor. O agronegócio brasileiro enfrenta dificuldades de escoamento de sua produção, intempéries climáticas, invasões, altos impostos e custo produtivo e mesmo assim consegue se superar.
É hora da chamada bancada ruralista gritar aos quatro ventos:
Somos nós que sustentamos vocês! Somos nós que alimentamos vocês!
Saibam usar policamente todos estes dados e resgatem o orgulho de sermos produtores rurais exigindo todo o respeito que merecemos.
 

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