sábado, 31 de julho de 2010

Para Serra, MST não quer saber de reforma agrária

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, duvidou ontem do caráter esquerdista do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua principal rival na corrida presidencial, a ex-ministra Dilma Rousseff. Em entrevista ao portal R7, o tucano também atacou o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e disse que se seus integrantes realmente tivessem interesse na realização da reforma agrária, não apoiariam a candidata petista.
– Se o MST estivesse preocupando com reforma agrária, estaria apoiando o Plínio (de Arruda) Sampaio (candidato do PSOL), porque ele é o patriarca da reforma agrária no Brasil – disse Serra.
Depois de gravar o programa, ainda sobre reforma agrária, Serra reconheceu a urgência da questão, e disse que sua proposta prioritária nessa área é a de aumentar a produtividade dos assentamentos que já existem no Brasil.
– Hoje, tem muitos assentamentos cujos proprietários vivem de cesta básica. Então, essa questão é vital, junto com os novos assentamentos que precisam ser feitos – defendeu o candidato.
Questionado sobre uma suposta fama de ser o candidato das elites, Serra voltou a dizer que se considera um político de esquerda, e que suas principais realizações, enquanto governador e prefeito de São Paulo, foram para os mais pobres.
Entre suas propostas de governo, se eleito ele pretende expandir o programa conhecido como Mãe Brasileira, implantado em São Paulo e Curitiba, que prevê a realização de seis exames pré-natais, parto assistido e até enxoval para as futuras mães.
Sobre educação, Serra reconheceu avanços na estrutura das escolas, e afirmou que o que o país precisa agora é de qualidade nas aulas: – No atacado, os prédios são bons, a merenda é boa, os uniformes também.
Isso avançou bastante – reconheceu. – Mas não tem aprendizado.
As pessoas não sabem taboada. Não tem leitura. Temos que investir na sala de aula.
Nas críticas ao governo Lula, Serra voltou a falar a atual política externa, e, ao ser questionado sobre privatizações, disse que o atual governo privatizou dois bancos.
– O que vou fazer é estatizar os Correios, porque estão servindo a fins privados – ironizou.
Jornal do Brasil

Minha horta não está linda?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Estudando...

Há dias que não escrevo sobre o dia-a-dia do sítio.
É que estou empenhada em estudar mais e estou fazendo dois cursos on-line simultaneamente: um da FGV sobre Meio Ambiente e outro do SENAR sobre empreendedorismo. E talvez, na próxima semana, farei mais um! Só que presencial e de artesanato, que eu gosto tanto.
Minha horta está linda! Amanhã postarei algumas fotos.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Contradição evangélica na política

Contradição evangélica na política

Parabéns, agricultor brasileiro!

Suas mãos transformaram o Brasil nas últimas décadas

"Neste dia do agricultor brasileiro, quero lembrar um fato importante da nossa história que não é reconhecido como deveria. O papel da agricultura na grande transformação do Brasil, nas últimas décadas. Muitos acreditavam que o nosso desenvolvimento não viria pelas mãos que cultivam a terra e nos alimentam. Com determinação e coragem, provamos o contrário. As novas gerações de agricultores buscaram novas formas de produção. Se aliaram à ciência e à tecnologia e a nossa produção de grãos saltou de 20 milhões de toneladas de grãos, em 1965, para 144 milhões, em 2008. Atualmente, a produção rural brasileira é a segunda do mundo e a primeira, e única, grande agricultura em área tropical do planeta. E, hoje, podemos comemorar o dia do agricultor com o peito cheio de orgulho, porque produzimos para o mercado brasileiro e para outros 143 países."
Senadora Kátia Abreu, presidente da CNA

Mercadante acusa o governo paulista de transformar escolas em fábricas de lulas

Mercadante acusa o governo paulista de transformar escolas em fábricas de lulas

domingo, 25 de julho de 2010

Salmo 23

[Salmo de Davi] O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.

Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.

sábado, 24 de julho de 2010

A nova bravata de Chávez

Diante das evidências contundentes sobre a presença de 1.500 guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território venezuelano, apresentadas à Organização dos Estados Americanos (OEA), o presidente Hugo Chávez reagiu na sua típica maneira destemperada: invocando a "dignidade" nacional, rompeu relações diplomáticas com o governo de Bogotá e ordenou às Forças Armadas que entrassem em "alerta máximo" na fronteira entre os dois países.

A dignidade da Venezuela estaria mais bem servida se, em primeiro lugar, tivesse um dirigente que não se comportasse como um histrião. Mas Chávez armou o cenário para o anúncio da ruptura com a participação, que acabou sendo ridícula, de seu "correligionário" argentino Diego Maradona, que com ar estuporado ouviu a catadupa de impropérios que dirigiu ao presidente colombiano Álvaro Uribe. Essa foi a resposta às provas exibidas na OEA de que continua dando guarida ao bando de narcotraficantes em que se transformaram as antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que desgraçaram a nação vizinha antes de serem acuadas pela tenaz política de segurança adotada por Uribe.
"A Venezuela deveria romper relações com as gangues que sequestram, matam e traficam drogas, e não com um governo legalmente constituído", comentou o embaixador colombiano na OEA, Luis Alfonso Hoyos. Foi na sede da OEA, em Washington, que os representantes colombianos exibiram vídeos, mapas e fotos aéreas indicando a localização dos acampamentos das Farc e do Exército de Libertação Nacional (ELN).
"São ao menos 87 estruturas completamente armadas em território venezuelano", descreveu Hoyos. Os acampamentos "continuam se consolidando". Nas regiões do país onde se instalaram, geralmente em locais fronteiriços, os farquistas não se conduzem como se estivessem batendo em retirada ou apenas se reagrupando. Controlam com mão de ferro as desafortunadas populações, a ponto de lhes impor o toque de recolher a cada dia.
Foi essa realidade que a Colômbia buscou descortinar na reunião de emergência da OEA, convocada a seu pedido. Além disso, representantes de Bogotá exortaram Chávez a permitir que observadores estrangeiros visitassem as áreas onde se situam os santuários das Farc. Para surpresa de ninguém, a Venezuela se recusou a fazê-lo, o que dá a devida dimensão a suas tentativas de desmentir fatos que constituem uma clara violação das normas da Carta da OEA sobre a convivência pacífica dos países do Hemisfério.
A bravata do rompimento vem sendo, em geral, interpretada como a reencenação do velho truque da transmutação do agressor em vítima. A plateia a que o caudilho se dirige é a população venezuelana. Já se apontou neste espaço a urgência de Chávez em fabricar inimigos internos (a imprensa, a Igreja, o empresariado) e externos (o "Império" e a Colômbia) para mascarar o estado pré-falimentar a que as suas políticas "bolivarianas" reduziram a economia nacional, em recessão pelo segundo ano consecutivo. Ele teme o troco do povo nas eleições legislativas de setembro.
Se os motivos de Chávez são claros, os de Uribe suscitam controvérsias. Segundo uma versão, ele teria resolvido levar o venezuelano ao pelourinho a duas semanas da transmissão do poder ao sucessor Juan Manoel Santos, o ex-ministro a quem apoiou na campanha, para sabotar a sua anunciada política de distensão com a Venezuela. Mais convincente, talvez, parece ser a hipótese de que, tendo só agora reunido as condições para denunciar a proteção chavista às Farc, Uribe quis fechar um ciclo no contencioso bilateral e deixar o campo livre para Santos fazer nova política na matéria.
De seu lado, o governo brasileiro, que até há pouco preferia se envolver nos conflitos do Oriente Médio em vez de se voltar para tensões na vizinhança, mais do que depressa anunciou a intenção de agir como mediador entre Colômbia e Venezuela. Antes tarde do que nunca, seria o caso de dizer, se a oferta já não estivesse contaminada pelas manifestas simpatias do presidente Lula e do seu entorno pelo autocrata venezuelano.
Estado de S. Paulo

Editorial

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ópera dos malandros

Ópera dos malandros

Bandidos e poltrões

Se o PT insistir em querer processar o candidato vice-presidencial Índio da Costa, o que este e José Serra têm a fazer para desmoralizar por completo a fanfarronada petista é muito simples.

Os termos em que o sr. Presidente da República apelou a José Serra, pedindo-lhe que pare de tocar na ferida das ligações PT-Farc, são uma obra-prima de tartufismo como raramente se viu na história do teatro universal.
Em vez de negar peremptoriamente que aquelas ligações existem -- o que seria muito temerário, dada a abundância de provas --, ele tentou sensibilizar o coração do candidato, exigindo dele a omissão cúmplice que, na iminência da revelação de crimes escabrosos, se esperaria de um velho companheiro de militância para quem a solidariedade mafiosa deve estar, segundo os cânones da moral presidencial, acima da verdade, acima do respeito aos eleitores, acima dos interesses da pátria, acima do bem e do mal.
A chantagem emocional é o mais velho recurso dos patifes apanhados de calças na mão, mas o sr. Presidente da República, mesmo sendo incapaz de abster-se desse golpe baixo, poderia ao menos ter tido a decência de usá-lo em privado, em vez de mostrar em público, uma vez mais, que não tem o menor senso de moralidade.
O autor desse apelo abjeto assinou, em 2001, como presidente do Foro de São Paulo, um voto de solidariedade integral às Farc e outras organizações criminosas, e deu provas em cima de provas de que seu governo e seu partido vêm cumprindo o compromisso à risca. Recusar-se a qualificar essas organizações como terroristas e narcotraficantes, que é o que elas são com toda a evidência, já é prova de solidariedade. Somem a isto as mobilizações políticas montadas instantaneamente pelo PT e outras agremiações de esquerda para libertar qualquer membro daquelas quadrilhas que seja preso no território nacional; a participação de ministros do governo Lula na propaganda das Farc através da revista América Libre; a contínua colaboração entre Farc e PT na formulação da estratégia esquerdista continental através das assembléias e grupos de trabalho do Foro de São Paulo; a recusa obstinada de levar em consideração as descobertas do juiz federal Odilon de Oliveira, que apresentou provas cabais da parceria entre as Farc e quadrilhas locais de assassinos e seqüestradores (tornando-se por isso virtualmente um prisioneiro, enquanto os acusados continuam à solta); somem tudo isso e me digam se existe, além do instinto de autodefesa dos envolvidos na tramóia, alguma razão para não falar de ligações entre PT e Farc, entre PT e MIR, entre PT e ELN ou entre o PT e qualquer outra organização pertencente ao Foro de São Paulo.
Quanto ao próprio Foro, que, sob as bênçãos do nosso partido governante, continua todo mês gastando quantias consideráveis em viagens de centenas de seus membros entre as várias capitais latino-americanas, o sr. Lula seria, mesmo quando ainda candidato, o primeiro a ter a obrigação de esclarecer qual o estatuto legal da entidade e de onde vem o dinheiro que a sustenta.
Como ninguém teve a coragem de lhe perguntar isso em 2002 nem em 2006, ele se sentiu livre para não dizer nada. Com o tempo, a licença para silenciar, que então lhe foi concedida como um favor pela polidez covarde dos seus adversários, da mídia, das classes empresariais, dos militares e de tutti quanti, tornou-se, na cabeça dele, um direito adquirido. É em nome desse direito imaginário que ele agora exige dos candidatos oposicionistas a gentileza da omissão cúmplice, mesmo quando essa gentileza arrisque, uma vez mais, tirar das mãos deles a arma da verdade e da justiça, a mais poderosa em qualquer eleição presidencial.
Está na hora de mostrar que esse direito nunca existiu, exceto como conjunção momentânea de interesses vis entre bandidos e poltrões.
Se o PT insistir em querer processar o candidato vice-presidencial Índio da Costa, o que este e José Serra têm a fazer para desmoralizar por completo a fanfarronada petista é muito simples:
1. Inserir no processo as atas completas das assembléias do Foro de São Paulo, a lista dos membros da entidade e a coleção das revistas America Libre. Isso já basta para comprovar a ligação que o PT desmente.
2. Inserir nos autos os dois discursos em que o sr. Lula reconhece, até com orgulho, o caráter secreto e clandestino das atividades do Foro de São Paulo.
3. Convocar o testemunho do juiz Federal Odilon de Oliveira, provando que o PT continuou a relacionar-se em bons termos com as Farc enquanto a Justiça Federal já tinha provas suficientes de que essa organização criminosa colaborava com quadrilhas locais empenhadas em matar cidadãos brasileiros a granel.
Façam isso e não apenas vencerão o processo e as eleições: conquistarão a gratidão de todos os brasileiros honrados.
Olavo de Carvalho
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/eleicoes-2010/11272-bandidos-e-poltroes.html

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quem trata os brasileiros como se fôssemos todos idiotas é o presidente da República.

Nunca antes na história do futebol, garantiu o presidente Lula no meio da festança em Zurique, a FIFA tomou uma decisão tão acertada quanto a que conferiu ao País do Carnaval o privilégio de organizar a Copa do Mundo de 2014. “Será uma tarefa incomensurável, mas poderemos fazer essa Copa”, caprichou o palanqueiro em 30 de outubro de 2007. Pausa ligeira, uma lágrima furtiva e o cutucão no vizinho: “Faremos uma Copa para argentino nenhum botar defeito. Vocês verão coisas lindas da natureza e nossa capacidade de construir bons estádios.” Passados quase três anos, nenhum argentino enxerga alguma coisa que mereça reparos: a revisita ao palavrório na Suiça informa que só estão prontas as “coisas lindas da natureza” ─ pelo menos as que não dependem do governo.

O resto ─ um mundaréu de obras abrangendo estádios, aeroportos, a malha de transportes urbanos, o sistema de trânsito, a rede hoteleira e outros pontos críticos ─ continua no papel. “Falta tudo”, resumiu no fim da Copa da África do Sul o secretário-geral da FIFA, Jerôme Valcke. Se a Seleção tivesse conquistado o hexa, o carnaval temporão inibiria ou acabaria abafando qualquer cobrança da entidade que controla o futebol mundial. Caso algum cartola com sotaque ousasse atrapalhar o feriadão nacional, seria silenciado aos gritos pela pátria de chuteiras: um país que ganha seis vezes a taça é capaz de fazer em seis meses o que outros não fazem em seis anos.
O fiasco do time de Dunga mostrou que o presidente foi traído pelo complexo de Deus. Nem combinou com os holandeses nem preparou um plano B. Surpreendido pelo pito de Jerôme Valcke, entrou em campo sem aquecimento e viajou na bravata aloprada. “Terminou uma Copa do Mundo na África do Sul agora e já começam aqueles a dizer: ‘Cadê os aeroportos brasileiros? Cadê os estádios brasileiros? Cadê os corredores de trem brasileiros? Cadê os metrôs brasileiros?’”, improvisou. “Como se nós fôssemos um bando de idiotas que não soubéssemos fazer as coisas e não soubéssemos definir as nossas prioridades”.
O uso do sujeito indeterminado comprova que Lula sabe com quem está falando: “aqueles” são os dirigentes da FIFA, entidade que não se impressiona com chiliques de devedores. O uso da primeira pessoa do plural comprova que Lula se considera um Macunaíma mais esperto: o “nós” transforma todos os brasileiros em alvo do petardo endereçado ao destinatário com endereço certo e sabido. Valcke circunscreveu o diagnóstico a uma fantasia batizada de “PAC da Copa”. Mas vale para o PAC1, o PAC 2 e demais filhotes da família aos cuidados da mãe que não diz coisa com coisa. Quem não sabe fazer o que promete é Lula. Quem não sabe definir prioridades e materializá-las é Lula.
Sabe-se há muitos anos que a diferença entre um estadista e um político é que, enquanto o primeiro pensa na próxima geração, o segundo pensa na próxima eleição. Graças a Lula, constatou-se que a segunda categoria se divide entre os que pensam na próxima eleição todos os dias e os que só pensam nisso o tempo todo. Para vencer, fazem qualquer negócio. Vendem a mãe, não admitem erros nem se responsabilizam por estragos causados por gente que nomeou. Os culpados são sempre os outros, vem confirmando o presidente desde que a FIFA denunciou a farsa que ainda ilude milhões de brasileiros.
Dois dias depois do truque do sujeito indeterminado, o camelô de si mesmo reapresentou em Diadema o truque do vilão misterioso. “Tem uma pessoa, que eu não sei quem é, mas que cria muitas dificuldades para dar licenças ambientais não só aqui, mas em várias cidades de São Paulo”, acusou. As risadas subalternas na plateia subalterna avisaram que, se o orador está em dúvida, os ouvintes amestrados sabem que é José Serra. A invencionice explica porque ainda não deram as caras em território paulista o trem-bala que Lula prometeu começar a construir em 2006, o terceiro aeroporto que Dilma Rousseff prometeu começar a construir em 2007 e outros colossos que só aparecem no comício de todos os dias.
Lula, na opinião de Lula, é o maior governante da História. A afilhada Dilma Rousseff, na opinião do padrinho, é a maior gerente de país de todos os tempos. E no entanto nada acontece, além da multiplicação dos dependentes do Bolsa Família e da liberação de verbas que não chegam ao destino oficial. Favorecido pelo crescimento econômico que segue seu curso apesar do governo, o Brasil é contemplado uma vez por semana com algum milagre visível apenas aos olhos de quem crê nos superpoderes do enviado pela Divina Providência para salvar o Brasil.
Por enxergar as coisas como as coisas são, o secretário-geral da FIFA está cobrando o cumprimento das promessas que fizeram do país a sede da Copa de 2014. Valcke tem motivos para desconfiar de que andou lidando com tratantes e ineptos, mas não usou a expressão “um bando de idiotas”. Quem trata os brasileiros como se fôssemos todos idiotas é o presidente da República.
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/
"Ciência é conhecimento organizado.
Sabedoria é vida organizada."

Immanuel Kant

terça-feira, 20 de julho de 2010

Filosofando...

Estou estudando filosofia. Fui influenciada por meu amor. Só que à medida em leio e estudo compreendo o porquê dele gostar tanto. É muito interessante!
A filosofia é o fundamento de muitas ciências.
E eu gosto muito de sempre estudar e aprender mais e mais.
Estou lendo agora "A História da Filosofia" de Will Durant e recomendo.
Quero me aprofundar mais neste assunto e logo poderei discursar melhor...
Por hora, quero apenas deixar a dica.

domingo, 18 de julho de 2010

E se a gente começasse a produzir menos comida, para recuperar mata nativa, e aprendesse a fazer micagem e a se pendurar em árvores?

Reinaldo Azevedo
O deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) foi a um evento numa central sindical ontem — a CGT — e defendeu o relatório que fez do Código Florestal, um bom relatório diga-se. O Brasil está se tornando um país tão esquisito em certas áreas que cabe a um comunista — teoricamente ao menos, ele ainda é… stalinista! — defender a produção agrícola. É bem verdade que, em certa medida, isso nem é assim tão despropositado. No que pode haver de virtuoso no idealismo comunista — aquele papo de “igualdade”, que, não obstante, já matou tanta gente —, o produtor rural brasileiro até que é bem camarada, né? A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA, relatou uma conversa que teve dia desses com um potentado da indústria brasileira. Conversa das mais curiosas. Num dado momento, disse ele à interlocutora:
— Vocês, produtores rurais, precisam pensar mais como negociantes. Vocês não são governo! Se o consenso dos políticos é pela redução da área plantada, se é isso o que majoritariamente quer a imprensa, que vive malhando vocês, se ninguém tem coragem de defender a produção agropecuária, conformem-se, plantem ou produzam carne na área que eles consideram a ideal. Vocês podem lucrar o mesmo produzindo em menos terras. É verdade que a produção vai cair. Mas o preço vai subir. Pra que ficar dando murro em ponta de faca? Vocês também têm o direito de parecer chiques e preocupados com o futuro da humanidade.
Pois é… Não é que faz sentido? Trata-se de uma das leis mais antigas da humanidade a definir o preço de alguma coisa: a lei da oferta e da procura. Aldo Rebelo, para o bem dos pobres brasileiros (vejam: na falta de políticos “liberais” que tenham coragem de defender o relatório do Código Florestal, cá estou eu a elogiar um comunista), decidiu eliminar do seu texto algumas medidas que DIMINUIRIAM A ÁREA DESTINADA À AGRICULTURA E À PECUÁRIA NO BRASIL. Se, em vez de “x” toneladas de comida (para ser genérico), o país produzir x-y, o que sobe é o preço. E quem se dana é o pobre, que terá uma comida mais cara e sofrerá os efeitos da inflação, que sempre pune menos os mais ricos porque conseguem encontrar alternativas.
Essa é, sem dúvida, uma das loucuras brasileiras. O setor que garante a comida mais barata do mundo e que tem respondido pela estabilidade da economia — é ele que impede que a balança comercial brasileira naufrague — é tratado como a Geni do país. Kátia Abreu, é bem verdade, é boa de briga. Mas, às vezes, eu a vejo quase solitária a dizer o óbvio. E os que exercitam aquela glossolalia ambientalista, descolados da realidade, são tratados como deuses, como entidades que tivessem descoberto “a coisa”.
Talvez o Brasil tenha cometido mesmo um grande pecado quando fez a agricultura avançar no cerrado. Aquela região toda deveria ter permanecido intacta. Os brasileiros, hoje em da, em vez de gastar 18% de sua renda — na média — com alimentação, continuariam a torrar os mesmos 48% do fim dos anos 60 e início dos 70. Comida barata, vejam que fabuloso!, significa mais renda para o pobre. Mas, se não querem, por que os produtores devem continuar a ser os alvos das ONGs, dos politicamente corretos e da Marina Silva? Chega de mártires e heróis, não é? Vamos ser todos ambientalistas. É isso aí. Querem diminuir a área plantada em São Paulo? Diminua-se. Querem diminuir a área plantada em Goiás e Mato Grosso? Diminua-se. No aperto, a gente se reúne em torno daquela sábia árvore do filme Avatar e começa dizer coisas estranhas…
A gente também pode mudar de ramo e direcionar o país para uma nova janela de negócios, que seria, assim, o turismo de entretenimento. Os brasileiros todos se especializariam em malabares, saltos ginásticos, atividades circenses — a gente pode até botar uns rabos postiços para ficar brincando de se pendurar em arvores; em breve teríamos a nossa cauda natural, fiquem certos —, e os turistas pagariam para nos ver num cercadinho, em nossos alegres folguedos. Os mais divertidos fariam micagens; os mais enfezados jogariam frutas e cocô nos visitantes. Tudo isso em meio a uma natureza exuberante. De volta a seu país, no aeroporto, ganhariam de presente um creme anti-rugas, que produziríamos com nossa baba nativista.
É isso aí. O interlocutor de Kátia Abreu está certo. Eu também virei ecologista agora, desse tipo que, diante do Código Florestal, sai gritando feito Bambi: “Fogo! Fogo na floresta!” Talvez a senadora deva fazer o mesmo. Como a redução da área destinada à agropecuária não eliminaria a lei da oferta e da procura, os ditos “ruralistas” lucrariam a mesma coisa. É verdade que os pobres iriam se danar com comida mais cara e inflação. Pobre, vocês sabem, nunca está contente: você oferece uma natureza exuberante pra eles, e eles logo vão querendo comida barata.
Publicado em: 15/07/2010
http://si.knowtec.com/scripts-si/MostraNoticia?&idnoticia=4880&idcontato=8897966&origem=fiqueatento&nomeCliente=CNA_REGIONAL&data=2010-07-16

Café pode prevenir câncer

Pessoas que consomem café regularmente podem ser protegidas contra o câncer de cabeça e pescoço, segundo uma revisão publicada na revista Cancer Epidemiology, Biomakers & Prevention.

A partir de uma análise de nove estudos científicos, que envolveu mais de 5.139 pessoas com câncer de cabeça e pescoço e 9.028 sem a doença – concluiu-se que aqueles que bebem quatro xícaras de café por dia têm 39% menos chance de desenvolver a doença em comparação com aqueles que não bebiam.
Chás ricos em cafeína não foram associados à prevenção desse tipo de câncer. Além disso, os pesquisadores não encontraram indícios em relação ao câncer de laringe.
“Levando em conta o alto nível de consumo do café e a baixo índice de sobrevivência de pessoas com câncer de cabeça e pescoço, nossos resultados têm pontos importantes para a saúde pública”, disse a pesquisadora Mia Hashibe, do departamento de medicina preventiva da Universidade de Utah.
http://veja.abril.com.br/blog/diz-estudo/pesquisa/cafe-pode-prevenir-cancer-de-cabeca-e-pescoco/

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Governo Lula quer proibir pais de disciplinar seus filhos

Pais poderão ser punidos se fizerem uso de correção física nos filhos
Julio Severo

Pais e mães ficarão proibidos de beliscar, puxar a orelha ou mesmo dar “palmadas pedagógicas” em seus filhos se a sociedade calar-se e não reagir diante de mais uma agressão estatal contra as famílias. Em comemoração ao aniversário de 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está assinando hoje (14 de julho de 2010) um projeto de lei que proíbe pais e mães de aplicarem castigo físico para corrigir a rebelião e o mau comportamento dos filhos. Tal castigo será tratado como “agressão física”, invertendo os papéis e colocando os pais sob a ameaça de castigo estatal.
Como se já não bastassem os casos escabrosos de pais sendo punidos e humilhados em Conselhos Tutelares, agora Lula assina e envia ao Congresso Nacional esse nefasto projeto, mas nem a Globo nem outros veículos da imprensa mostraram o número e conteúdo do projeto. O festejado projeto do governo Lula é um mistério, que poderá ser aprovado de forma igualmente “misteriosa” no Congresso.
Pais que disciplinam já têm sido intimados a comparecer aos Conselhos Tutelares, onde os filhos são orientados, na presença dos pais, a delatar castigos físicos. Agora a ameaça de os pais serem punidos pelo Estado é muito maior, pois toda vez que os filhos se sentirem prejudicados nos novos e elegantes “direitos” e “liberdades” concedidos eles sabem que o governo está com eles.
O projeto de Lula coloca pais e mães debaixo do espectro de um temível Estado policial ao exigir que toda criança seja educada sem nenhum uso de castigos corporais, que são rotulados como “tratamento cruel e degradante”. Atualmente, a Lei 8.069, que institui o ECA, condena maus-tratos contra a criança e o adolescente, mas deixando uma lacuna com relação à sua interpretação. O presente projeto “preenche” essa lacuna.
Com o projeto, o artigo 18 do ECA, que já era ruim, fica muito pior ao passar a definir “castigo corporal” como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente”. Disciplina e punição serão crimes. Para os pais e mães que derem uma palmadinha, virá o palmadão estatal: advertência e encaminhamento a programas de “proteção” à família e orientação psicológica. As famílias disciplinadoras ficarão sob monitoração e acompanhamento dos Conselhos Tutelares.
Anos atrás, com a colaboração de Xuxa, Lula havia lançado uma campanha governamental contra a disciplina de filhos. Se o governo fosse realmente sincero na luta contra a violência contra as crianças, não procuraria “agressões” em beliscões, puxões de orelha, palmadas ou mesmo o uso da vara de marmelo como recursos de correção. Violência real é entregar crianças inocentes a uma dupla de pervertidos homossexuais. Violência real é ensinar as crianças, na própria escola, como ter sexo antes do casamento e sexo homossexual. Essas duas violências reais, que são muito maiores do que beliscões, puxões de orelha, palmas ou mesmo o uso da vara de marmelo, são perpetradas oficialmente pelo governo.
A diferença entre o Estado, Deus e as famílias é que, enquanto Deus e as famílias cumprem seus próprios papéis, o Estado não. O Estado quer cumprir o papel de ambos ao se impor em questões que não são de sua competência. É o Estado intrometido e atrevido, julgando-se na posição e lugar de Deus e dos pais e mães.
Lula, com todas as suas malandragens políticas e amizade com ditadores assassinos, não sabe o que é castigo, correção, disciplina, repreensão, palmada, puxão de orelha, beliscão e vara de marmelo — embora no caso dele talvez nem uma boa sova resolva. É nessa experiência de ausência de castigo por seus próprios males que ele quer dar às crianças do Brasil a oportunidade de crescerem na mesma delinquência: amando malandragens e amizades com indivíduos imprestáveis e perigosos. É Lula querendo a produção de milhões de crianças à sua própria imagem e semelhança, onde os lulinhas de hoje serão os problemáticos de amanhã.
Lula é um dos maiores maus exemplos do Brasil, em sua amizade com os ditadores assassinos Fidel Castro, Hugo Chavez e Mahmoud Ahmadinejad. Sem correção, as crianças estarão condenadas a imitá-lo.
Se o Congresso Nacional aprovar a lei de Lula, o governo precisará da ajuda de vizinhos, parentes, funcionários e assistentes sociais que estejam dispostos a delatar pais e mães disciplinadores ao Conselho Tutelar. Com apenas uma denúncia, mesmo que seja de um maldoso anônimo, uma família poderá ter sua vida virada de cabeça para baixo, com a interferência de assistentes sociais pagos para impor as vontades do Estado dentro da família.
Foram-se os dias em que o pai e a mãe podiam dizer aos filhos: “Você tem de obedecer. Aqui quem manda sou eu”. Agora inverteu-se tudo: quem manda são os filhos. E quem tem de obedecer são os pais.
No começo de 2006, quando semelhante projeto da petista Maria do Rosário estava avançando na Câmara dos Deputados, telefonei rapidamente para o Dep. Adelor Vieira, presidente da Frente Parlamentar Evangélica, pedindo uma ação urgente. Graças a Deus, a ação dele obteve resultado.
Diante do novo projeto, assinado pelo próprio presidente Lula, os pais e mães do Brasil necessitarão telefonar e pressionar os deputados e senadores. Mesmo estando longe do Brasil, peço que todos se unam contra mais essa agressão e promoção de delinquência juvenil por parte do governo Lula.

sábado, 10 de julho de 2010

Meus cães!

Temos muito a aprender sobre lealdade com estes animais.
Hoje é o aniversário dos meus meninos! 3 anos!!! Já são rapazes!!! Muitas histórias!




Mas o principal é o sentimento de companheirismo elevado à máxima potência.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Fight the big brother!

"... Goldstein lançava o costumeiro ataque peçonhento às doutrinas do Partido - um ataque tão exagerado e perverso que uma criança poderia refutá-lo, e no entanto suficientemente plausível para encher o cidadão de alarme, de receio que outras pessoas menos equilibradas o pudessem aceitar. Insultava o Grande Irmão, denunciava a ditadura do Partido, exigia a imediata conclusão da paz com a Eurásia, advogava a liberdade de palavra, a liberdade de imprensa, a liberdade de reunião, a liberdade de pensamento, gritava histericamente que a revolução fora traída - e tudo numa linguagem rápida, polissilábica, que era uma espécie de paródia do estilo habitual dos oradores do Partido, e até continha palavras em Novilíngua: maior número dessas palavras, com efeito, do que qualquer membro do Partido usaria na vida diária."


GEORGE ORWELL - 1984

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vendi brotos de feijão.Sou um capitalista reaça?

Escrito por Kamarada Robson

Ter, 06 de Julho de 2010 00:00

Kamaradas,
Venho aqui, vergonhosamente, pedir auxílio sobre uma questão que não encontrei em nenhum dos 48.343 manuais, leis, documentos e epístolas do Partido.
O caso é o seguinte: outro dia recebi minha cota de 200 calorias de ração diária na qual continha alguns feijões. Mas eu, desastradamente, deixei um deles cair no chão da minha casa, que foi gentilmente convertida de um estábulo e cedida pelo Partido em troca de alguns anos de trabalho braçal. Pois bem, não achei mais o tal feijão até que, uma semana depois, vi um broto crescendo...
Deixei-o lá. E, para minha surpresa, vagens de feijão surgiram.
Comi parte daquela comida extra e replantei alguns outros feijões.
Em pouco tempo eu já estava com quase toda a minha casa de 10m2 tomadas por brotos de feijões e passei a fazer DUAS refeições diárias!
Como eu prefiro não fazer três refeições diárias, porque, além de engordar, pode trazer algum problema estomacal devido a grande quantidade de calorias consumidas (quase 600 por dia!), resolvi me desfazer do excedente.
O vizinho do lado pediu para trocar alguns brotos por algumas colheres de açúcar. O outro vizinho me deu água em troca de feijões. E, afinal, me deparei com um império capitalista nas minhas mãos.
Hoje minha casa tem uns 50m2, forno à lenha, 5 litros de água, faço DUAS refeições diárias, rádio à pilha, luz elétrica e agora penso em ter uma geladeira.
Será que essa aberração de capitalismo, será que fazer trocas voluntárias está presente no nosso DNA?
Estou assustado kamaradas!
Tenho recitado "A Internacional" 50 vezes por dia, cantando voltado para Cuba, com a foto de Stálin na parede. QUE FAZER?
Fonte: Comunidade Opinião Popular no Orkut.com

http://www.vanguardapopular.com.br/portal/comentario-popular/173-vendi-brotos-de-feijao-sou-um-capitalista-reaca

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ótimo artigo de Julio Severo

Bispo Manoel Ferreira lidera traição aos evangélicos


Mal começa a campanha eleitoral, e os abutres colocam os bicos de fora

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção”. (Gálatas 6:7-8 ACF)

Ninguém estranha que a ex-terrorista comunista Dilma Rousseff tenha sido escolhida pelo PT como candidata à Presidência da República para substituir Lula e dar continuidade à promoção de políticas e imposições pró-homossexualismo e pró-aborto.
O que é de estranhar é a safadeza evangélica. Em entrevista recente, o Bispo Manoel Ferreira, um dos mais importantes líderes da Assembleia de Deus no Brasil, disse que aceitou o convite de Dilma para liderar a coordenação evangélica da campanha dela. Para essa tarefa, que ele considera “importante obra”, ele precisou sacrificar sua candidatura ao Senado Federal.

Crivella e Garotinho: nada de novo debaixo do sol
O senador Marcelo Crivella (PRB), ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, também é um dos principais apoiadores da campanha de Dilma. Muito querido pelo presidente Lula, Crivella só sabe elogiar a ex-terrorista. “Com ela, o presidente Lula atingiu essa enorme popularidade. É uma mulher muito competente e vou estar a seu lado”, declarou.
O ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, também já declarou que fará campanha para Dilma, levando junto todo o PR, seu partido no Rio. Mas muitos evangélicos estão chocados com tal traição. “Como ficamos, se a igreja orienta uma coisa e depois, perto das eleições, nos indica candidatos que não batem com os ensinamentos? Acho que são coisas que não deveriam se misturar, porque cria essas situações constrangedoras”, desabafou uma evangélica.
A queixa dela encontra eco em outras vozes dentro e fora das igrejas evangélicas. Embora o governo Lula tenha sido o governo brasileiro mais hostil aos valores da Bíblia e seja amigo de ditadores como Fidel Castro, Hugo Chavez e Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã que quer varrer Israel da face da terra, muitos da liderança evangélica dão simplesmente de ombros. A exemplo do que ocorreu nas eleições de 2002, bispos e pastores voltam a andar de mãos dadas e beijinhos com o PT e candidatos radicalmente marxistas nessas eleições.

Rio: o maior foco de liderança evangélica pró-PT no Brasil?
Manoel Ferreira, Crivella e Garotinho, que estão liderando a traição aos evangélicos, são do Rio. Outro líder evangélico do Rio que está causando grande descontentamento entre os evangélicos é o pastor David Cabral, escolhido para o cargo de vice-governador na chapa do PR que vai disputar o governo do Rio. Mas ele está enfrentando uma pedra no sapato: uma possível resistência de algumas alas da Igreja Assembleia de Deus, seu berço político e religioso. As restrições à candidatura do Pr. David se resumem a uma questão: ele está decidido a apoiar a ex-terrorista.
Dentro da Assembleia de Deus, a maior denominação pentecostal do Brasil, existem alas que fazem forte oposição ao governo Lula por causa do apoio imoral do PT ao aborto e ao homossexualismo. Consciente das resistências que irá enfrentar, o Pr. David Cabral já tem uma justificativa pronta para tirar da manga: ele alega que Dilma fez o compromisso de rever os projetos de aborto e homossexualismo.

Fé de Cabral aposta: Dilma reverá o PLC 122/06
Rever os projetos? Inclusive abolir o asqueroso PLC 122/06 do PT? Cabral tenta encenar uma fé que remove montanhas ao pintar uma Dilma que, miraculosamente, reverteria políticas pró-aborto e pró-homossexualismo de Lula. Semelhante milagre era esperado também em 2002, quando Lula fez o compromisso, diante de 500 pastores, bispos e apóstolos (reunidos sob a “cortesia” e traição do ex-Bispo Carlos Rodrigues), de não permitir que seu futuro governo promovesse o aborto e o homossexualismo. Hoje, a amnésia voltou a afetar os líderes evangélicos.
Cabral realmente reconhece que até recentemente fazia oposição ao PT e a Dilma, porém ninguém sabe como ou quanto custou mudar o direcionamento dele. Ele jura ter boas intenções: “Sei que há resistências na igreja, e eu mesmo ajudei a construir essa resistência, quando viajei para muitos lugares alertando sobre os riscos de algumas ideias do PT para a comunidade cristã. Mas há a disposição da candidata e existe um compromisso de rever ponto a ponto as propostas para podermos trabalhar juntos”.
E quanto ao PLC 122/06, de autoria do PT? E quanto ao aborto? E quanto ao vergonhoso amasiamento do governo brasileiro com Fidel Castro, Hugo Chavez e Mahmoud Ahmadinejad? Cabral não se importa se o marxismo é hoje um dos principais cânceres da alma política do Brasil, pois como ele mesmo disse: Entre o governo Lula e as igrejas evangélicas “existe grande afinidade na questão social, pois não há governo que trabalhou mais nessa área do que esse”.

“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8:36 RA)

Contradições da liderança evangélica provocam choque e descontentamento

Um membro da Igreja Assembleia de Deus ouvido pelo jornal Diário do Vale, que preferiu não se identificar, não escondeu o descontentamento com a situação:
“Antes mesmo das eleições, a igreja já vinha estudando alguns projetos que vão de encontro à filosofia cristã. Então, há uma certa incoerência em apoiar a candidatura do PT e vai haver resistência sim”, disse ele, que apontou o Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH) como o principal ponto de divergência entre cristãos e petistas.
“Existem algumas questões neste programa que batem totalmente de frente com os valores ligados à Igreja, como o apoio ao homossexualismo, ao aborto e outras questões ligadas à área da família”, enumerou ele.

Os Judas modernos e a carniça eleitoral

Entristece-me muito ver líderes evangélicos que têm grandes dificuldades de fazer sacrifícios por amor a Jesus, mas têm muita facilidade de sacrificar seus rebanhos por amor a migalhas políticas.
Em sua liderança da coordenação evangélica da campanha de Dilma, Manoel Ferreira não é primeira traição aos evangélicos vinda do Rio. Antes dele, houve traições do ex-Rev. Caio Fábio e do ex-Bispo Carlos Rodrigues, ambos igualmente do Rio. Fábio, da Igreja Presbiteriana no Brasil, liderou na primeira metade da década de 1990 um esforço nos bastidores para atrair os evangélicos ao curral eleitoral do PT. Em 1994, seu programa Pare & Pense foi o primeiro programa evangélico de TV a apresentar o candidato presidencial Lula, e hoje ele se gaba de que fez tudo propositadamente. De 2000 a 2002, Carlos Rodrigues, que era o segundo bispo mais importante da Igreja Universal do Reino de Deus, liderou a traição aos evangélicos, ao reunir as mais importantes lideranças evangélicas do Brasil para um apoio em massa a Lula. Tanto ele quanto Caio Fábio acabaram caindo em horríveis escândalos.
Mas mesmo que Ferreira seja o próximo da fila para cair, o PT sempre encontra outros Judas evangélicos para empregar como colaboracionistas.

“Traição”, “adultério” e “amor aos presentes” movem muitos líderes evangélicos em épocas de eleição.

Judas vendeu Jesus por uma ninharia de 30 moedas de prata, não muito diferente do que fazem alguns líderes evangélicos de hoje, quando vendem Jesus e a igreja em troca de concessões de rádios e televisões e muitos outros favores.
É fato que viver em amor a Jesus traz sacrifícios. Mas é fato que viver amasiado com os governantes políticos corruptos poupa sacrifícios e rende muitos benefícios.
Enquanto os abutres avaliam quanto vão ganhar com a carniça eleitoral, o povo evangélico fica sem entender seu papel diante das eleições e a conduta de seus pastores oportunistas, que afirmam condenar o aborto e o homossexualismo, mas agora estão (novamente) abraçados com os próprios indivíduos que promovem esses males.

Com informações do site do Pr. Manoel Ferreira e do jornal Diário do Vale via Portal GuiaMe.

Fonte: www.juliosevero.com

Lula e os evangélicos

As tolices de Manoel Ferreira com um anticristo

Abra o olho: Fidel Castro, Lula e Dilma Rousseff

Bancada evangélica quer mesmo vencer o PLC 122/06?

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O Brasil e sua derrota

Comemorei muito a derrota do Brasil.
Não é falta de patriotismo, é senso de realidade.
As pessoas vivem hoje como nunca viveram, estão a cada dia mais alienadas e dispersas. Geração BBB.
Pode ser que eu esteja exigindo muito de uma cultura já enraizada desde primórdios do início da colonização onde sempre o que se buscou foi o ganho fácil e a exploração de quem realmente trabalha.
O alarmante é constatar que a preguiça mental tem se alastrado mais fortemente ainda.
Fazendo uma breve analogia entre comandantes: Lula e Dunga.
Percebem que até os nomes são infantis? Nada é sério neste país.
Ambos, líderes, que em sua ignorância chegaram ao cargo que ocupam e não conseguiram trazer nada de novo.
Algumas vitórias, nas quais, diga-se de passagem, sem nenhum mérito próprio.
Ou a estabilidade econômica é mérito do Lula??
Não,o mérito foi de FHC, por mais que Lula odeie isso.
Ou o título da Copa das Confederações foi mérito do Dunga??
Não, foi mérito dos jogadores que estavam em uma boa fase.
Vitórias que cegaram a maioria, crendo que conquitas maiores seriam fáceis.
Hoje aprendemos que não.
É preciso inteligência, capacidade e muito trabalho.
Um já deixou seu posto à disposição de quem o possa fazê-lo com mais competência.
E o outro? Quer deixar em seu lugar uma pessoa ainda pior que ele próprio.
Será que sua máscara cairá?
Será que este povo tão alienado poderá agora ver mais claramente depois de ver seus sonhos de hexa caírem?
Um choque de realidade pode ser muito bom.
Vamos deixar de festejar para começar a trabalhar.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Lei dificulta exportação para os EUA

Os Estados Unidos deram ontem um passo decisivo que vai permitir ao país processar os exportadores diretamente. Uma lei aprovada em um comitê importante da Câmara abre caminho para os EUA obrigarem todos os exportadores a ter um representante legal no país, que pode ser acionado judicialmente em caso de reclamação dos consumidores.
O Ato de Prestação de Contas dos Fabricantes Estrangeiros de Produtos Manufaturados foi aprovado ontem pelo Comitê de Energia e Comércio da Câmara - o mais importante para esse tipo de lei. Deve seguir em breve para o plenário, que costuma seguir as recomendações do comitê
Entre os produtos afetados, estão carros, remédios, químicos e todos os tipos de produtos de consumo. Depois que o ato for aprovado no plenário, os exportadores terão um ano para cumprir as regras. Os representantes legais devem ser alocados nos Estados onde a empresa mais vende, o que significa que podem ser processados por leis federais e estaduais.
A medida vai representar um custo adicional e pode se tornar uma barreira para pequenas e médias companhias brasileiras que querem começar a exportar para os EUA. Essa exigência cerceia o primeiro movimento dos pequenos e médios exportadores, porque encarece o processo, disse o diretor do departamento de relações internacionais da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Mario Marconini.
Essa é a oitava lei (aprovada ou em tramitação) nos EUA de direitos sociais, que protegem consumidores, meio ambiente, direitos trabalhistas e segurança nacional. São temas que não faziam parte da agenda do comércio internacional e podem ser utilizados como barreiras.
Segundo o diretor executivo da Coalizão de Empresas Brasileiras em Washington, Diego Bonono, a nova lei para processar exportadores tem grande apelo entre os parlamentares americanos. Os principais alvos são os fabricantes chineses, mas vai impactar também o Brasil, porque mais de 70% do que o País exporta para os EUA são produtos industrializados.
Dor de cabeça. Consumidores prejudicados por produtos importados ajudaram a embasar a nova lei. Um dos relatos mais impressionantes é do policial aposentado Bill Morgan.
Ele comprou uma nova casa em julho de 2006. Pouco depois, sua esposa começou a ter dores de cabeça fortes e sangramentos pelo nariz. Os aparelhos eletrônicos instalados pela casa também tinham defeito constante.
Morgan descobriu que a fonte dos problemas era que sua casa foi revestida com um tipo de drywall chinês. Obrigado a pagar ao mesmo tempo aluguel e hipoteca, ele chegou a declarar falência pessoal. O policial tentou processar o importador, que não tinha condições de pagar o ressarcimento. Chegou a viajar para a China em busca de indenização, mas não foi atendido.

O Estado de São Paulo.
Raquel Landim

KÁTIA ABREU: “QUEREMOS RESPOSTAS DOS CANDIDATOS, NÃO DOS SEUS MARQUETEIROS”

KÁTIA ABREU: “QUEREMOS RESPOSTAS DOS CANDIDATOS, NÃO DOS SEUS MARQUETEIROS”