terça-feira, 27 de abril de 2010

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
Carlos Drumond de Andrade

sábado, 24 de abril de 2010

Tanto a dizer...

Tantas coisas aconteceram aqui no sítio!

Esta semana foi muito difícil em todos os sentidos.

Por muito pouco, creio que foi milagre de Deus, quase perdemos tudo.

Momentos que pretendo esquecer. Vou tentar deixar para trás...

Mas enquanto eu olhar para cima e ver o pasto preto e todo queimado vai ser complicado...

KÁTIA ABREU: CONTRA OS PRECONCEITOS. OU: POR QUE TANTOS SE INCOMODAM COM ELA?

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), também presidente da CNA (Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil), é uma das vozes mais lúcidas do Parlamento brasileiro. À frente da CNA, Kátia faz uma defesa muito firme do setor que representa. No Parlamento, sua atuação é mais ampla: tornou-se uma defensora desassombrada da livre iniciativa, e as duas coisas lhe rendem a ira de setores da esquerda, especialmente os que pretendem fazer o debate na base da gritaria ideológica. Kátia — produtora rural, que toca a propriedade da família desde os 25 anos, quando ficou viúva, mãe, então, de dois filhos e grávida de um terceiro — adquiriu o saudável hábito de enfrentar seus opositores com números, estudos e dados técnicos. Abaixo, seguem trechos da entrevista que concedeu a Diogo Schelp, nas Páginas Amarelas, de VEJA:
Sobre a mesa da presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), em Brasília, há um grande coelho azul igual ao que a Mônica, personagem do cartunista Mauricio de Sousa, utiliza para bater naqueles que a provocam. O bicho de pelúcia foi um presente que a equipe da CNA deu à presidente da entidade, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), de 48 anos, como brincadeira em referência à sua fama de briguenta. No Senado ou no comando da confederação, ela tem procurado provar que muitas das medidas do governo que atrapalham o desenvolvimento do agronegócio e aumentam a insegurança jurídica no país são orientadas por preconceito ideológico. Agropecuarista desde os 25 anos de idade, quando, grávida do terceiro filho, ficou viúva e teve de assumir a fazenda do marido, a senadora concedeu a seguinte entrevista a VEJA.
Qual é a imagem que os brasileiros têm dos produtores rurais? A ideia prevalente, e errada, é que o agronegócio exporta tudo o que produz, cabendo aos pequenos produtores abastecer o mercado interno. Pequenos, médios e grandes produtores destinam ao mercado interno 70% de tudo o que colhem ou criam. Também é muito forte e igualmente errada a noção de que fazendeiro vive de destruir a natureza e escravizar trabalhadores. Obviamente, como em qualquer atividade, ocorrem alguns abusos no campo. Mas o jogo duro de nossos adversários isolou os produtores do debate e espalhou essa ideia terrorista sobre a nossa atividade. Esses preconceitos precisam ser desfeitos.
Como? Mostrando na prática que não somos escravocratas e que não destruímos o meio ambiente. Nós temos um projeto em parceria com a Embrapa dedicado a pesquisar e difundir boas práticas que permitam unir produção rural e proteção do ambiente. Essa história de trabalho escravo também precisa ser abordada com ações que produzam respostas práticas. Nós treinamos 200 instrutores para inspecionar fazendas pelo Brasil e avaliar as condições de vida dos empregados. Já visitamos mais de 1.000 fazendas. O que se vê é uma imensa boa vontade da maioria dos proprietários de cumprir tudo o que a lei manda e seguir direito as normas reguladoras. Ocorre que a norma que rege o trabalho no campo, a NR-31, tem 252 itens. Em qualquer atividade, cumprir 252 critérios é muito difícil. Nas fazendas, isso é uma exorbitância. Até em uma fazenda-modelo um fiscal vai encontrar pelo menos um item dos 252 que não está de acordo com a norma.
Por que nas fazendas isso seria uma exorbitância? Imagine que um determinado trabalhador seja responsável por tirar leite das vacas da fazenda. Um belo dia, o dono acha que o mais adequado é mudar a função do empregado e ele passa a, digamos, ser encarregado de roçar o pasto. Parece simples, mas não é. A norma legal determina que, para mudar de função, o trabalhador precisa antes de mais nada se submeter a um exame médico, que é apenas o primeiro passo de um complexo processo de transferência de uma vaga para outra. Bem, essa exigência seria burocrática e custosa até mesmo em um escritório de contabilidade na cidade. Nas pequenas e médias fazendas, que são 80% das propriedades rurais brasileiras, ela é um absurdo. Quem não sabe que, nessas fazendas, o mesmo trabalhador costuma exercer diversas funções no decorrer do dia? Ele tira leite de manhã cedo, trata das galinhas às 10 horas, às 4 da tarde cuida dos porcos e depois vai roçar o pasto. Outras regras abusivas e difíceis de ser cumpridas à risca por todos os fazendeiros são as que determinam as dimensões exatas dos beliches, a espessura dos colchões ou a altura das mesas nos refeitórios.
Um produtor pode ser acusado de manter trabalho escravo apenas por descumprir detalhes como esses?Sim.(…)Essa é uma postura do governo Lula em geral ou apenas de uma minoria no poder? Há pessoas no governo que não são xiitas. O ministro do Desenvolvimento Agrário (Guilherme Cassel) e o ex-titular da Pasta de Meio Ambiente (Carlos Minc), contudo, em vez de encontrar soluções para os problemas, passaram os últimos anos dividindo o país para aumentar a sua torcida. Eles não tinham o direito de fazer isso. Um ministro de estado deve proteger o Brasil, não apenas alguns brasileiros. Quero fazer um desafio aos ministros do Trabalho, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário: que eles administrem uma fazenda de qualquer tamanho em uma região de nova fronteira agrícola e tentem aplicar as legislações trabalhistas, ambientais e agrárias completas na propriedade. Mas não podem fazer milagre, porque nós vamos acompanhar. Se, depois de três anos, eles conseguirem manter o emprego e a renda nessa propriedade, fazemos uma vaquinha, compramos a terra para eles e damos o braço a torcer, reconhecendo que estavam certos.
O que mais atrapalha os negócios no campo? A insegurança jurídica.(…)A senhora é contra a reforma agrária? Não. Sou contra a invasão. Sou contra tomar a terra com um índice de produtividade imbecil, que não é compatível com a atualidade da gestão do empresariado brasileiro. Hoje, os saudosistas de esquerda destroem pé de laranja e invadem órgãos de pesquisa porque o latifúndio improdutivo não existe mais. Os radicais não se conformam com isso. Há quarenta anos, éramos um dos maiores importadores de comida do mundo. Atualmente, não só somos autossuficientes como nos tornamos o segundo maior exportador de alimentos.
O que o produtor rural quer do próximo presidente? Precisamos que o próximo presidente entenda que dividir o país entre pequenos e grandes é uma visão simplista e ruinosa. É necessário que ele saiba que existe uma classe média rural que não tem a escala das grandes empresas agrícolas, mas que também não se enquadra na agricultura familiar. Essa classe média rural é vulnerável às oscilações de preços e de clima, mas não tem condições de se proteger sozinha disso. Nesse ponto, o estado pode ajudar. Mas a primeira pergunta que faremos aos candidatos será: o que eles pensam a respeito da propriedade privada?(…)A senhora sonha em ser candidata a vice-presidente na chapa de José Serra?Preciso deixar que a decisão partidária prevaleça. Ninguém pode querer ser vice de alguém. As pessoas querem ser o personagem principal, aquele que terá a caneta na mão para implementar as suas decisões, ideais e planos. O vice é apenas um coadjuvante. Mas fico orgulhosa quando meu nome é citado por eu ser de um estado novo, o Tocantins, por ser mulher e por representar o setor agropecuário, que nunca teve muito espaço nas chapas majoritárias e na política nacional.
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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ai de quem ama
Quanta tristeza
Há nesta vida
Só incerteza
Só despedida
Amar é triste
O que é que existe?
O amor
Ama, canta
Sofre tanta
Tanta saudade
Do seu carinho
Quanta saudade
Amar sozinho
Ai de quem ama
Vive dizendo
Adeus, adeus
Vinícius de Moraes

sábado, 17 de abril de 2010

A opção por parcerias repulsivas

A retrospectiva da sequência de espantos desencadeada em 2003 informa que existe lógica na loucura aparente da política externa. Nestes mais de sete anos, o governo brasileiro foi confrontado com numerosas escolhas: a Venezuela bolivariana ou os Estados Unidos, os narcoterroristas das FARC ou o presidente constitucional Alvaro Uribe, o psicopata Muammar Khadaffi ou o Tribunal Internacional de Haia, a ditadura dos irmãos Castro ou os presos de consciência, o terrorista italiano Cesare Battisti ou os pugilistas cubanos Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux. Coerentemente, errou todas. Errou outras. E vai errar as próximas, avisa a infame aliança com o Irá.
A opção preferencial por parcerias repulsivas torna a associação com os aiatolás atômicos tão inevitável quanto um drible de Garrincha. Entre o primitivismo e a civilização, entre Mahmoud Ahmadinejad e Barack Obama, a escolha feita por um Itamaraty redesenhado pela Era da Mediocridade só reafirmou que de onde menos se espera é que não vem nada mesmo. Formulada por nostálgicos do stalinismo sem compromisso com valores democráticos, avalizada por um presidente sem compromisso com valores morais, a política externa atende à vaidade de um governante na fronteira da mitomania, serve aos desígnios do PT e não tem compromisso com o Brasil.
Lula convive em fraternal promiscuidade com gente que o insultou, como Fernando Collor, ou que ofendeu gravemente, como José Sarney. Não há por que sentir-se constrangido na lida com abjeções que a esquerda psicótica reverencia. Como não sabe sequer se Karl Marx é um daqueles irmãos do cinema, como não leu uma única orelha de livro sobre geopolítica, acerta-se com qualquer um – desde que a confraternização seja urdida ou abençoada por Marco Aurélio Garcia, Celso Amorim ou algum comissário petista capaz de arranhar outro idioma.
“Não conheço nenhum presidente que não tenha apertado a mão de um ditador”, alega o chanceler de bolso Celso Amorim. Conversa fiada de um diplomata deformado pela alma subalterna, pela compulsão para a vassalagem, pelo servilismo que protege o emprego. É verdade que todo presidente vive exposto a shake hands constrangedores, mas Lula vai muito além do aperto de mão protocolar. Nenhum democrata troca cumprimentos efusivos com apóstolos da infâmia como Khadaffi, Fidel Castro ou Hugo Chávez.
Só Lula nega a presidentes eleitos democraticamente, como o hondurenho Porfirio Lobo, o abraço que consola o golpista Manuel Zelaya. Só Lula incumbiu um ministro de Estado de entregar a Ahmadinejad, ambos com o sorriso de comparsa, a camisa da Seleção Brasileira. Só Lula ousou qualificar os oposicionistas iranianos que protestavam contra a imensa fraude eleitoral de torcedores inconformados com a derrota do time. Só Lula comparou presos políticos aos bandidos das cadeias de São Paulo.
O presidente Fernando Henrique Cardoso, embora tenha conduzido as negociações que encerraram o secular conflito de fronteiras entre o Peru e o Equador, nunca posou de solucionador de confusões em áreas desde sempre conflagradas. O governo Lula não deu um pio na crise gerada pela construção de fábricas de celulose uruguaias na divisa com a Argentina. Mas resolveu nomear-se consultor-geral do mundo e liquidar com quatro conversas, três improvisos e duas piadas os becos sem saída do Oriente Médio.
A política externa de um país democrático atende aos interesses nacionais. Se atende aos interesses do chefe de governo ou de um partido, então não há democracia. Essa regra encontrou no Brasil uma perturbadora exceção. Não existe um tirano, nem foi instituído o regime de partido único. Mas há mais de sete anos o Itamaraty só faz o que o PT propõe e Lula endossa.
As ações internacionais escancaram a alma do presidente e a cabeça do partido. Lula é um animador de auditório, deslumbrado com plateias de áulicos ou encontros de governantes que não compreendem português. O PT é a cara dos parceiros que escolhe. Todos comandam países que são hoje o que a companheirada quer que o Brasil seja amanhã.
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sexta-feira, 16 de abril de 2010

SURREALISMO: DILMA NEGA QUE CONFLITOS NO CAMPO TENHAM AUMENTADO

SURREALISMO: DILMA NEGA QUE CONFLITOS NO CAMPO TENHAM AUMENTADO

Semana difícil

Esta semana foi muito corrida.
Trabalhei bastante e hoje, graças a Deus, é sexta-feira! Aleluia!
Que bom pensar que amanhã irei ficar mais tranquila e poder descansar um pouco.
Justo numa semana de crise de enxaqueca! Ou será que uma coisa levou à outra? Sei lá!
Só sei que estou feliz! Deus é bom e tudo dará certo!

domingo, 11 de abril de 2010

A oposição tem discurso de sobra

Seis discursos, três dos quais de improviso, e nenhum plural exterminado, nenhum pontapé na gramática, nenhum raciocínio esganado pelo cérebro baldio, nenhum frase perdida no deserto de neurônios - nenhuma agressão à lógica e ao idioma. Tanto bastaria para que se saudasse com fanfarras e fogos de artifício a festa de lançamento da candidatura presidencial de José Serra. Mas o conteúdo superou a forma, e a celebração política ocorrida em Brasília neste sábado excitou o Brasil que pensa com a sensação de que pode estar perto do fim a Era da Mediocridade instituída há mais de sete anos.
O presidente Lula atravessou o verão com Dilma Rousseff no colo e um par de certezas na cabeça: a oposição iria passar a campanha sem discurso e tentando esconder Fernando Henrique Cardoso. Acaba de descobrir que flutuou na estratosfera. Aplaudido de pé pela multidão, FHC foi louvado por todos os oradores, finalmente despertados para a evidência de que o ex-presidente só é impopular entre milicianos petistas e cabeças contaminadas por versões companheiras da história do Brasil. A segunda fantasia foi rasgada ao longo do encontro e ficou em frangalhos com o pronunciamento de José Serra. A oposição tem discurso de sobra.
Quem não tem é Dilma, reafirmou a fala de Serra, radiografada com brilho e precisão por Reinaldo Azevedo no seu blog em VEJA.com. Na convenção do PT, a sucessora que Lula inventou produziu só mais um capítulo do Discurso sobre o Nada. Reverenciou seu Senhor particular mais de 60 vezes e prometeu que, se virar presidente, vai seguir disciplinadamente o caminho que ele ensinou — sejam quais forem o traçado e o destino. Neste sábado, em menos de uma hora, Serra escancarou o abismo que separa um político com história pessoal, biografia política e currículo administrativo de uma principiante de passado fosco, presente bisonho e futuro escurecido pelo perigo.
Desprovida de ideias próprias ou expropriadas, estreante em disputas eleitorais, Dilma anda produzindo platitudes, obviedades ou maluquices em quantidade suficiente para matar de tédio a mais gentil das plateias. Reduzida a apêndice de Lula, terá de enfrentar um adversário com sólida formação política, ampla autonomia de voo, larga milhagem em comícios, testado em muitas disputas eleitorais e capaz de dizer o que pretende com clareza e consistência.
Não é um panorama alentador para quem só precisou de uma viagem a Minas para oferecer a Aécio Neves a provocação que faltava para cimentar a parceria eleitoral com Serra com um discurso que, simultaneamente, implodiu outro equívoco de Lula. Convencido de que Aécio reprisaria a performance ambígua das eleições presidenciais anteriores, o Grande Estrategista decidiu que Dilma visitaria o túmulo de Tancredo Neves em São João del Rey e, no meio de alguma entrevista, proporia ao neto do homenageado a aliança promíscua.
Deu tudo errado, deixou claro Aécio neste sábado. Incisivo, contundente, lendo na memória o texto com requintes mineiríssimos, o melhor orador da festa lembrou os piores momentos da feroz oposição feita pela companheirada a Tancredo Neves, Itamar Franco e Fernando Henrique. Depois de cumprimentar Lula por ter mantido as linhas gerais da política econômica do antecessor, informou que o PT sempre colocou os interesses partidários acima dos interesses do país. Cumpre à oposição fazer o contrário.
Foi um discurso sem volta. Ainda que insista em disputar o Senado, Aécio vai comandar a campanha de Serra em Minas com a energia que faltou em 2002 e 2006. O neto de Tancredo aparentemente compreendeu que, desta vez, o triunfo individual talvez seja insuficiente para preservar o sonho de chegar ao cargo que o avô não pôde assumir.
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sábado, 10 de abril de 2010

DIA DA CRIAÇÃO

Hoje é sábado, amanhã é domingo
A vida vem em ondas, como o mar
Os bondes andam em cima dos trilhos
E Nosso Senhor Jesus Cristo morreu na Cruz para nos salvar.
Hoje é sábado, amanhã é domingo
Não há nada como o tempo para passar
Foi muita bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo
Mas por via das dúvidas livrai-nos meu Deus de todo mal.
Hoje é sábado, amanhã é domingo
Amanhã não gosta de ver ninguém bem
Hoje é que é o dia do presente
O dia é sábado.
Impossível fugir a essa dura realidade
Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios
Todos os namorados estão de mãos entrelaçadas
Todos os maridos estão funcionando regularmente
Todas as mulheres estão atentas
Porque hoje é sábado.
Neste momento há um casamento
Porque hoje é sábado.
Há um divórcio e um violamento
Porque hoje é sábado.
Há um homem rico que se mata
Porque hoje é sábado.
Há um incesto e uma regata
Porque hoje é sábado.
Há um espetáculo de gala
Porque hoje é sábado.
Há uma mulher que apanha e cala
Porque hoje é sábado.
Há um renovar-se de esperanças
Porque hoje é sábado.
Há uma profunda discordância
Porque hoje é sábado.
Há um sedutor que tomba morto
Porque hoje é sábado.
Há um grande espírito de porco
Porque hoje é sábado.
Há uma mulher que vira homem
Porque hoje é sábado.
Há criancinhas que não comem
Porque hoje é sábado.
Há um piquenique de políticos
Porque hoje é sábado.
Há um grande acréscimo de sífilis
Porque hoje é sábado.
Há um ariano e uma mulata
Porque hoje é sábado.
Há um tensão inusitada
Porque hoje é sábado.
Há adolescências seminuas
Porque hoje é sábado.
Há um vampiro pelas ruas
Porque hoje é sábado.
Há um grande aumento no consumo
Porque hoje é sábado.
Há um noivo louco de ciúmes
Porque hoje é sábado.
Há um garden-party na cadeia
Porque hoje é sábado.
Há uma impassível lua cheia
Porque hoje é sábado.
Há damas de todas as classes
Porque hoje é sábado.
Umas difíceis, outras fáceis
Porque hoje é sábado.
Há um beber e um dar sem conta
Porque hoje é sábado.
Há uma infeliz que vai de tonta
Porque hoje é sábado.
Há um padre passeando à paisana
Porque hoje é sábado.
Há um frenesi de dar banana
Porque hoje é sábado.
Há a sensação angustiante
Porque hoje é sábado.
De uma mulher dentro de um homem
Porque hoje é sábado.
Há a comemoração fantástica
Porque hoje é sábado.
Da primeira cirurgia plástica
Porque hoje é sábado.
E dando os trâmites por findos
Porque hoje é sábado.
Há a perspectiva do domingo
Porque hoje é sábado.
Por todas essas razões deverias ter sido riscado do Livro das Origens,
ó Sexto Dia da Criação.
De fato, depois da Ouverture do Fiat e da divisão de luzes e trevas
E depois, da separação das águas, e depois, da fecundação da terra
E depois, da gênese dos peixes e das aves e dos animais da terra
Melhor fora que o Senhor das Esferas tivesse descansado.
Na verdade, o homem não era necessário
Nem tu, mulher, ser vegetal dona do abismo,
que queres como as plantas, imovelmente e nunca saciada
Tu que carregas no meio de ti o vórtice supremo da paixão.
Mal procedeu o Senhor em não descansar durante os dois últimos dias
Trinta séculos lutou a humanidade pela semana inglesa
Descansasse o Senhor e simplesmente não existiríamos
Seríamos talvez pólos infinitamente pequenos de partículas cósmicas
em queda invisível na terra.
Não viveríamos da degola dos animais e da asfixia dos peixes
Não seríamos paridos em dor nem suaríamos o pão nosso de cada dia
Não sofreríamos males de amor nem desejaríamos a mulher do próximo
Não teríamos escola, serviço militar, casamento civil, imposto sobre a renda e missa de sétimo dia,
Seria a indizível beleza e harmonia do plano verde das terras e das águas em núpcias
A paz e o poder maior das plantas e dos astros em colóquio
A pureza maior do instinto dos peixes, das aves e dos animais em cópula.
Ao revés, precisamos ser lógicos, freqüentemente dogmáticos
Precisamos encarar o problema das colocações morais e estéticas
Ser sociais, cultivar hábitos, rir sem vontade e até praticar amor sem vontade
Tudo isso porque o Senhor cismou em não descansar no Sexto Dia e sim no Sétimo
E para não ficar com as vastas mãos abanando
Resolveu fazer o homem à sua imagem e semelhança
Possivelmente, isto é, muito provavelmente
Porque era sábado.
Vinícius de Moraes

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ficha Limpa

Esta é uma luta histórica, mas a pressão está funcionando.
Os oponentes da Ficha Limpa estão tentando ganhar tempo adiando a votação.
Se eles acham que a nossa mobilização massiva vai dispersar – vamos mostrar que eles estão errados.
Vamos conseguir muito mais que a nossa meta de 2 milhões de assinaturas!
Clique abaixo para assinar: http://www.avaaz.org/po/brasil_ficha_limpa/?vl

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Por que as pessoas são tratadas como lixo?


A cada dia que passa fico mais pasma diante de circuntâncias trágicas como a do Rio de Janeiro.

Em primeira instância fiquei indignada de como a situação foi tão diferentemente tratada em relação à mesma que ocorreu em São Paulo.

Sim, porque em São Paulo todos só sabiam criticar o governo e não vi ninguém oferecer ajuda como prontamente já estão oferendo ao Rio.

Quer dizer que os mortos do Rio valem mais que os de São Paulo?

Por que será que a mídia sempre protege o Rio?

No entanto, parei e analisei mais friamente a situação. Que bom (para os paulistas) que pelo menos em São Paulo tudo é mais cobrado. Porque aí, de alguma forma, são tomadas providências para se evitar tragédias ou pelo menos amenizá-las.

Vejam que horror aconteceu. Centenas de mortos com uma chuva! Foi forte, mas e se fossem os 43 dias ininterruptos como houve em SP?

Aconteceu em Niterói mas poderia ser em qualquer morro fluminense.

Cariocas, clamem por seus direitos, lutem por uma vida digna e políticos que se preocupem mais com suas vidas e não nos que ficam correndo atrás do Lula, o mesmo que culpou vocês próprios pela sua desgraça.

Vocês, para seus governantes, são LIXO! E foram enterrados com tal.

Nenhum ser humano pode ser tratado assim.


Tome tento, José Alencar: o câncer Sarney é fatal

Tome tento, José Alencar: o câncer Sarney é fatal

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O diabo pode citar as Escrituras quando isso lhe convém.(Shakespeare)

A passagem de Dilma Rousseff por Ouro Preto avisa que a obsessão da vez ─ depois da quinta potência e da moradia como local de relações afetivas ─ é a velha metáfora do lobo em pele de cordeiro, que algum assessor lhe soprou e que ela vem repetindo desde que iniciou seu voo-solo. Claro que sem nenhum sentido ou alcance ─ como é próprio de Dilma:
“Quem da oposição quiser se passar como sucessor do governo Lula não sendo é um lobo em pele de cordeiro”.
Em Roma, como os romanos. Em Ouro Preto, como os barrocos ─ já que Dilma sustenta que não quer barracos. Não há nada mais barroco que uma construção de Dilma.
A oposição quer se passar como sucessor de Lula? Não, a oposição não quer “se passar”, a oposição quer suceder Lula. E quer se passar não sendo? Lógico: se quer se passar, não é. Qualquer explicação para uma frase de Dilma acaba sendo tão estranha quanto a própria frase.
Mas um repórter quis detalhes: estamos falando de quem, candidata?
“O que eu chamei de lobo em pele de cordeiro é quem criticava até ontem e hoje não critica mais. Lobo em pele de cordeiro é uma expressão bíblica, que das pessoas caracterizam o que elas não são. Um cordeiro pode se vestir com uma pele bem branca e estar com as patas afiadas.”
A Bíblia tem uma linguagem rebuscada e oblíqua, mas gostaria de saber em que passagem do Livro Sagrado a imagem de pele de cordeiro está descrita como “que das pessoas caracterizam o que elas não são”.
E por que um cordeiro, se for cordeiro, se vestiria como uma pele bem branca se já é branco? E as “patas afiadas”? Nem no Ritual do Sacrifício do Levítico se encontram criaturas assim. No pior dos pesadelos, há apenas animais com garras afiadas.
Dilma é uma catástrofe de proporções bíblicas, apocalípticas. A cada entrevista, a cada manifestação, o Êxodo parece cada vez mais próximo.
CELSO ARNALDO

terça-feira, 6 de abril de 2010

Celso Arnaldo captura Dilma e enriquece coleção de cretinices

Celso Arnaldo captura Dilma e enriquece coleção de cretinices

Tecendo a Manhã

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
João Cabral de Melo Neto

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O MST e o Crime

O Estadão publica hoje um bom editorial sobre “os crimes anunciados do MST”. Volto em seguida:
*“Vamos romper cercas, ocupar propriedades e montar acampamentos na área rural, fazer caminhadas e ocupar prédios públicos na área urbana.” Foi esse o singelo anúncio que o líder do Movimento dos Sem-Terra (MST) nordestino, Jaime Amorim, fez do “Abril Vermelho”, que pretende “radicalizado”, e que os militantes pernambucanos estrearão dia 17.
A estranheza se deve apenas ao fato de o MST ter mudado sua política de “hibernação” eleitoral, ou seja, a contenção de suas atividades agressivas e criminosas no período eleitoral, para que estas não prejudiquem seus aliados e patrocinadores no Poder.
Essa contenção se deu em 2002 e em 2006 - na eleição e na reeleição do presidente Lula, o governante que, indiscutivelmente, tem dado apoio decisivo à sobrevivência e desenvolvimento dessa organização ilegal que tem no esbulho possessório seu método de ação social principal.
Por que teria mudado a política do MST, a ponto de planejar ações e confrontos justamente no ano em que o presidente Lula faz o maior esforço para eleger como sua sucessora uma candidata, digamos, nada fácil?
Sabendo-se do notório repúdio que causam aos homens de bem do País as invasões, destruições de plantações, depredações de equipamentos, saques, matanças de animais, cárcere privado imposto a empregados de fazendas e outros atos de vandalismo praticados habitualmente por militantes do MST e assemelhados, não saberão estes de suas negativas repercussões eleitorais, especialmente para uma candidata que tem no currículo o registro de atos de violência, de motivação político-ideológica?
Apesar de ser um “dissidente” do MST, José Rainha Junior afirmou que os acampamentos dos sem-terra no Pontal do Paranapanema serão transformados em “comitês pró-Dilma”. Quer dizer, não há mais qualquer disfarce no engajamento político emessetista - o que, certamente, deve deixar arrepiados os marqueteiros da candidata presidencial petista.
A única explicação que se pode dar para essa mudança de tática eleitoralmente contraproducente - da hibernação para o retorno à agressão - será uma tentativa de reversão do esvaziamento do movimento, provocado, de um lado, pela debandada de militantes e, de outro, pela ação repressiva e punitiva dos Poderes Públicos, a que os sem-terra não estavam acostumados.
Para muitos, as lideranças do MST passaram a ter dificuldades em arregimentar militantes entre a população de baixa renda em razão do sucesso do Bolsa-Família. Seja como for, qualquer melhoria no padrão de renda da população - e ela houve - seria um desestímulo à participação nas invasões de propriedades rurais, especialmente para pessoas das periferias das cidades que jamais tiveram experiência de trabalho no campo.
Quanto à cobrança dos Poderes Públicos, é o principal dirigente do MST, João Pedro Stédile, que se propõe a uma ampla mobilização contra o que chama de “criminalização” dos movimentos sociais. Aí ele inclui as denúncias do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre irregularidades no repasse de verbas públicas para entidades ligadas aos sem-terra (no caso, suas cooperativas laranjas), a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST no Congresso, os pronunciamentos do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, contra as invasões de terras, as liminares de reintegração de posse concedidas pela Justiça nos Estados, seu cumprimento por parte das polícias militares estaduais e, como não poderia deixar de ser, a atuação da mídia (que, surpreendentemente, tem cobrado o respeito à lei).
Vê-se, pois, que os sem-terra têm razões que a razão eleitoral não entende. Se a ação principal do Movimento dos Sem-Terra, seus dissidentes e assemelhados é o esbulho, a invasão da propriedade, privada ou pública, têm eles motivos reais de preocupação, ao verificar que as 103 invasões que praticaram em 2004 minguaram para 74 em 2007 e para apenas 29 em 2009.
Se a situação é essa, é bem provável que os líderes do MST ouçam de seus travesseiros a sussurrada frase: “Danem-se as eleições.”
Comento:
No geral, o editorial está correto ao afirmar que o MST está fazendo o anúncio dos crimes que vai cometer — uma cadeia deles, na verdade.
Quanto à (in)eficácia eleitoral, aí precisamos ver. No caso de São Paulo, é visível que o movimento busca fazer no campo o que Bebel faz na cidade de São Paulo: criar distúrbio e “provocar a reação” da polícia — quem sabe um cadáver para ser exibido como um troféu! José Rainha tem lá as suas dissensões com o comando do MST, mas elas são relevantes apenas naquele estranho ambiente em que transitam os “maoístas” financiados com verbas do Orçamento.

Por Reinaldo Azevedo

domingo, 4 de abril de 2010


Vida Boa

Moro num lugar
Numa casinha inocente do sertão
De fogo baixo aceso no fogão,
fogão à lenha ai ai
Tenho tudo aqui
Umas vaquinha leiteira,
um burro bão
Uma baixada ribeira,
um violão e umas galinha ai ai
Tenho no quintal uns pé de fruta e de flor
E no meu peito por amor,
plantei alguém(planteialguém)
Que vida boa ô ô ô
Que vida boa
Sapo caiu na lagoa,
sou eu no caminho do meu sertão
Vez e outra vou
Na venda do vilarejo pra comprar
Sal grosso, cravo e outras coisa que fartá,
marvadapinga ai ai
Pego o meu burrão
Faço na estrada a poeira levantar
Qualquer tristeza que for
não vai passar do mata-burroai ai
Galopando vou
Depois da curva tem alguém
Que chamo sempre de meu bem,
a me esperar (a me esperar)

Vítor e Léo

sábado, 3 de abril de 2010

ISRAEL, UM VILÃO DE PLANTÃO

ISRAEL, UM VILÃO DE PLANTÃO

Israel está sendo, uma vez mais, “vilanizado” em boa parte da imprensa brasileira e mundial porque desfechou aquela que está sendo considerada “a maior ofensiva contra a Faixa de Gaza” desde a incursão de janeiro de 2009, quando o país — atenção! — REAGIU aos milhares de foguetes disparados pelo Hamas. Ofensiva, em sentido militar, é coisa diferente de reação.
“Ofensiva” é a que parte da Faixa de Gaza. Israel está respondendo a um foguete disparado na semana passada contra a cidade de Ashkelon. Desde o começo do ano, já são 40. O Hamas, hipocritamente, diz que não tem nada com isso e atribui as ações a grupos ainda mais radicais. Trata-se, obviamente, de uma mentira. Seus partidários não são, é verdade, os únicos terroristas de Gaza. Mas não se dispara um foguete por ali sem a sua concordância.
A vigarice que costuma pautar as análises sobre o Oriente Médio vai dando certas mentiras escandalosas como verdades. A mentira influente no momento reza que os foguetes são uma reação dos palestinos à decisão do governo israelense de construir apartamentos em Jerusalém Oriental. É mesmo? E os foguetes de 2008? E os foguetes de 2007?
Sempre haverá um pretexto verossímil, fácil e falso para as ações terroristas. Imaginar que Israel ficará inerme aos ataques é bobagem. Não vai ficar. Neste ponto do debate, uma questão invariavelmente é posta: “Mas a reação é desproporcional!”
“Desproporcional a quê?” As ações de agora, admitem-no o próprio Hamas, escolheram alvos do movimento em Gaza, não foram lançadas ao léu, contra civis, sem ver o que havia pela frente. Isso é um pouco diferente dos foguetes palestinos, que são lançados,, caiam onde caírem.
Como Israel agiria “proporcionalmente”? Deveria responder com um foguete a cada foguete de que é alvo? Quantos seriam os mortos em Gaza nessa hipótese?
O problema é outro, leitor. Quando se fala em “reação proporcional” de Israel, quer-se falar em “reação nenhuma”. Até os defensores dessa tese se envergonham um tanto porque não conseguem ter resposta para a questão que eles mesmos propõem: “Mas, afinal, como deve reagir um país atacado?” Se os terroristas palestinos fossem mais “eficientes” para matar judeus, a reação de Israel seria, então, “proporcional”?
Não! Eu não endosso a ampliação de construções em Jerusalém Oriental. Mas o que elas têm a ver com os foguetes “que não são” do Hamas? Não fosse a decisão errada do governo israelense, os terroristas da Faixa de Gaza estariam apostando na paz?

Por Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Dia de ficar na cozinha

Hoje aproveitei e fiz um monte de coisas gostosas.
Quando eu ligo meu forno o assunto vai longe...
Queria fazer pudim, aí deu vontade de comer pão de queijo, torradas. E ainda tinha a cuca que fazia dias que eu estava "juntando" os ingredientes. Aqui vai a receita. Façam, pois é muito bom! De tão boa, nem deu tempo de fotografar.
CUCA DE MAÇÃ
Ingredientes
Massa
125ml de Iogurte Top Therm
1 xícara (chá) Açúcar Mascavo
3 Ovos
3 Maçãs médias descascadas e
cortadas em cubos de 1 cm
1 xícara (chá) de Aveia em Flocos Finos
½ xícara (chá) de Farinha de Trigo Integral Fina
1 xícara (chá) de Farinha de Trigo
1 colher (sobremesa) de Canela em Pó
½ xícara (chá) de Uvas Passas
½ xícara (chá) de Nozes picadas
1 colher (sopa) de Fermento em Pó
Cobertura
½ xícara (chá) de Açúcar Mascavo
1 colher (chá) de canela em pó
Modo de Preparo
Em uma tigela, bata o Iogurte com o açúcar mascavo até obter um creme
Junte os ovos e a maçã
Misture bem.
Junte a aveia em flocos finos, a farinha de trigo integral fina e a farinha de trigo
Misture até obter uma massa espessa.
Acrescente a canela em pó, as uvas passas, as nozes e por último o fermento em pó
Unte uma forma com orifício central
Coloque a massa
Misture o açúcar mascavo com a canela e polvilhe sobre a massa do bolo ainda crua.
Leve ao fogo pré-aquecido (180ºC), asse até formar uma bonita crosta.

LULA SE FAZ CÚMPLICE DA QUEIMA DE LIVROS. ENTENDO: ELE NÃO OS LERIA MESMO…

LULA SE FAZ CÚMPLICE DA QUEIMA DE LIVROS. ENTENDO: ELE NÃO OS LERIA MESMO…