(Artigo publicado no Jornal do Commercio, Pernambuco, em 02/02/2012)
Por: Leo Vinovezky, Conselheiro Político na Embaixada de Israel no Brasil.Neste começo de 2012 não quero falar sobre guerras, atentados terroristas e flotilhas. Também não falo sobre as declarações do embaixador iraniano sobre a destruição de Israel. Hoje falo sobre o MASHAV, a agência de Israel para a cooperação internacional que estendeu seu braço a países amigos. É uma ponte que une culturas e idiossincrasias, com uma visão muito clara: mudar o mundo é possível. Onde há fome e pobreza, que haja a prosperidade e alimentos. Onde há ignorância, que haja educação, conhecimento e sabedoria. Em outras palavras, onde houver desespero pela triste realidade, que haja a esperança de um futuro melhor. O Mashav nasceu em 1958 pelas mãos de Golda Meir. Milhares de bolsistas de centenas de países já visitaram Israel. Outros milhares receberam em seus países especialistas israelenses dispostos a partilhar experiências e conhecimento. A cada mês entram em Israel centenas de palestinos para formação nas mais diversas áreas. A Cooperação de Israel com a Autoridade Palestina está focada na capacitação de recursos humanos e no fortalecimento institucional. Anos atrás os profissionais palestinos representaram o maior contingente de participantes em cursos de formação profissional em Israel. Em particular, houve uma cooperação bem sucedida nos domínios da agricultura, meio ambiente e da sociedade civil, com projetos importantes sendo lançados entre os ministérios israelenses e palestinos.
“O Mashav nasceu em 1958
pelas mãos de Golda Meir.
Milhares de bolsistas de
centenas de países já
visitaram Israel em busca
de experiências e conhecimento”.
Como resultado da política civil israelense, que faz distinção entre a população civil e a organização terrorista Hamas, o PIB na Faixa de Gaza cresceu mais de 30% comparado com 2010 e a taxa de desemprego é a menor registrada nos últimos 10 anos.No campo comercial, durante os primeiros nove meses de 2011, uma média de 4497 caminhões carregados entrou na Faixa de Gaza por mês – um aumento de 96% comparado a 2010. Na área das Exportações, foram realizadas reuniões profissionais, a fim de explicar os mecanismos de exportação e os procedimentos burocráticos da Coordenação e Relação Administrativa. Como consequência, a exportação de produtos agrícolas da faixa de Gaza teve início em novembro de 2011. Aqui no Brasil, na última década, visitaram Israel centenas de bolsistas nas mais diversas áreas: jornalismo, educação, ciência, tecnologia, governo, saúde, água, agricultura, etc. Acredito que temos "novos embaixadores" de Israel dispersos em todos os estados da União, do Rio Grande do Sul a Roraima. Os bolsistas, ao regrassarem, trazem consigo experiências que são narradas e difundidas sem intermediários. E em Israel aprendemos muito com o que esses brasileiros têm para contar de sua terra maravilhosa: o Brasil. Em 2009, alguns ex-bolsitas se organizaram e formaram o MASHAV SHALOM - ASSOCIAÇÃO DOS EX-BOLSISTAS DO ESTADO ISRAEL (AEBI-BRASIL). Com sede e foro na Cidade de Brasília, é uma instituição civil, sem fins lucrativos, não governamental e apolítica que tem por objetivo representar no Brasil os ex-bolsistas em cursos do Mashav e outras instituições. A Embaixada continuará a apoiar cada uma das iniciativas dos amigos brasileiros do Mashav que, ao regressarem, tornam-se verdadeiros embaixadores de Israel. Temos projetos para realizar eventos importantes e significativos para a sociedade ao longo do próximo ano. Comprometo-me a dividir com vocês as diferentes atividades da cooperação internacional israelense nos diferentes países no mundo, em todos os continentes. Ao que parece, mudar o mundo é possível e pode ser mais fácil se o fizermos juntos. Sonhar é o que nos mantém acordados. |
FISESP INFORMA - Informativo da Federação Israelita do Estado de São Paulo
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sábado, 4 de fevereiro de 2012
É Permitido Sonhar
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