100 principais líderes religiosos citam a Torá para
combater investida pró-homossexualismo de Obama
Bob Unruh
Em uma impressionante declaração formal que confronta diretamente os
esforços de Obama, que durante todo o seu mandato buscou promover e normalizar o
homossexualismo, uma coalizão de rabinos ortodoxos e respeitados profissionais
de saúde mental afirma que o homossexualismo é um comportamento que pode ser
mudado e curado com terapia, se a pessoa assim o desejar.
“O conceito de que Deus criou um ser humano incapaz de encontrar
felicidade em uma relação amorosa a não ser que viole uma proibição bíblica não
é nem plausível nem aceitável”, afirma o documento, intitulado
Declaration on the Torah Approach to Homossexuality.
Ele afirma que a atração pelo mesmo sexo pode ser modificada e
“curada”, e condena o “bombardeio propagandístico” que foi lançado “para
persuadir o público sobre a legitimidade do homossexualismo”.
“Predominam na mídia as rotulações negativas que sugerem que quem não
aceita o estilo de vida homossexual como legítimo o faz por ‘ódio’ ou porque é
‘homofóbico’. Essa coerção política silenciou muitos à condescendência.
Infelizmente, essa atitude permeou a comunidade judaica, e muitos ficaram
confusos ou aceitaram a postura da mídia sobre esse assunto”, afirma o
documento.
De fato, assim que Obama assumiu o mandato em 2009, ele promulgou um
projeto de lei que tratava de “crimes de ódio”, que aumentava as penas por
crimes atribuídos ao “ódio” ao homossexualismo, fornecendo aos gays proteções
especiais às quais outras vítimas não têm direito.
“A Torá declara explicitamente que o homossexualismo não é um estilo
de vida aceitável ou uma identidade genuína, e proíbe severamente a conduta.
Além disso, a Torá, sempre visionária sobre as influências seculares negativas,
nos alerta em Vaicrá (Levítico) 20:23: ‘E não andeis nos costumes das nações que
eu expulso de diante de vós...’ Principalmente se a Torá menciona o
homossexualismo e outras práticas sexuais proibidas”, afirma a
declaração.
O documento foi assinado por uma coalizão de mais de 100 rabinos,
organizadores comunitários, líderes e profissionais de saúde mental. Dentre os
signatários que decidiram vir a público está a psicóloga e autora Dra. Miriam
Adaham de Jerusalém; o Rabino Simcha Feuerman, presidente da International
Network of Orthodox Mental Health Professions (Rede Internacional de Profissões
de Saúde Mental Ortodoxas); a psiquiatra de Los Angeles e autora Dra. Miriam
Grossman; o Dr. Joseph Gelbfish de Brooklyn, Nova Iorque; o Rabino Yaakov
Salomon, psicoterapeuta e autor; o Rabino Steven Pruzansky, vice presidente do
Conselho Rabínico dos EUA, e
dezenas de outros.
A declaração contradiz um documento de 2010 assinado por rabinos
ortodoxos que acreditavam que “Judeus com orientação homossexual ou atração pelo
mesmo sexo devem ser acolhidos como membros plenos da sinagoga e da comunidade
escolar. Assim como com relação a gênero e etnia, eles devem participar e contar
nos rituais, serem elegíveis para homenagens nas sinagogas, e serem tratados
igualmente e sob o mesmo padrão haláquico e hagádico, assim como qualquer outro
membro da sinagoga à qual se juntarem”.
Contradição
A declaração de 2010 também rejeitava a ideia de terapia para curar o
homossexualismo, mas a nova declaração toma uma posição oposta.
“Rejeitamos enfaticamente a noção de que a pessoa com tendências
homossexuais não possa superar sua tendência ou desejo. Os comportamentos podem
ser mudados. A Torá não proíbe algo que seja impossível de mudar. Abandonar as
pessoas à eterna solidão e ao desprezo, negando-lhes toda esperança de superar e
curar sua atração pelo mesmo sexo é friamente cruel. Tal atitude também viola a
proibição bíblica do Vaicrá (Levítico) 19:14 ‘nem porás tropeço diante do
cego’”, afirma o documento.
A coalizão de rabinos e outras lideranças afirma que “apesar do
politicamente correto, o único meio de ação aprovado pela Torá com relação ao
homossexualismo é a terapia psicológica combinada à teshuvá, ou
penitência”.
Os signatários concordam que a atração pelo mesmo sexo pode ser
modificada e curada.
A declaração foi escrita por uma comissão de 25 membros composta de
rabinos, pais, pessoas sob terapia e “histórias de sucesso” daqueles que fizeram
terapia e hoje vivem vidas heterossexuais, casados e com filhos, afirma o
grupo.
Ele rejeita os esforços de “secularistas e pessoas da comunidade
religiosa” para minimizar ou negar a possibilidade de mudança.
O tratamento recomendado na declaração é a terapia reparativa, ou a
terapia afirmativa de gênero, que a declaração define como algo que “reforça a
identidade de gênero natural do indivíduo, ajudando-o a entender e reparar as
feridas emocionais que ocasionaram essa desorientação e enfraquecimento,
permitindo, dessa forma, o reinício e a conclusão do seu desenvolvimento
emocional”.
O propósito da declaração é ajudar os judeus que “estão confusos com
essa questão e se tornaram coniventes com algumas noções falsas”, tais como a
ideia “de que uma pessoa não pode controlar sua ‘natureza’, e portanto, deve
aceitar sua tendência proibida como algo natural e normal que não precisa ser
trabalhado ou curado”.
Os membros da comissão que compôs o documento estão sendo mantidos no
anonimato, embora os signatários da declaração tenham ido a público. Mas os membros da comissão
afirmaram em uma declaração paralela que eles superaram as atrações pelo mesmo
sexo: “Emitimos essa declaração com base na Torá porque as mensagens da mídia e
dos ativistas homossexuais são, na melhor das hipóteses, equivocadas, e na pior
delas, simplesmente mentirosas".
‘Uso impróprio da compaixão’
“Os ativistas homossexuais estão fazendo uso impróprio da compaixão
para convencer o público. Sua principal mensagem é que, se nós nos importamos
com as pessoas, deveríamos aceitá-los como homossexuais e não pedir para que
mudem. Eles têm reforçado essa mensagem pedindo para que as pessoas
identificadas como homossexuais repitam constantemente a inverdade de que ‘não é
possível mudar’, e que as pessoas ‘nascem assim’; que os homossexuais tentaram,
mas ‘não conseguiram mudar’, e que se pudessem escolher, ‘jamais teriam
escolhido isso’. Tudo o que eles querem é ‘aceitação, felicidade e amor, assim
como todas as pessoas’”, explica o grupo.
No entanto, membros da comunidade judaica escrevem que a Torá “faz
uma declaração inequívoca de que o homossexualismo não é um estilo de vida
aceitável”, e que não há prova científica genuína de que o homossexualismo seja
genético ou biológico.
Eles afirmam que o avanço da
normalização do homossexualismo é uma verdadeira ameaça à liberdade
religiosa.
Em Nova Iorque, por exemplo, onde o “casamento entre pessoas do mesmo
sexo” foi recentemente legalizado, as sinagogas estão protegidas caso se recusem
a celebrar um casamento homossexual.
No entanto, “Se a profissão de uma pessoa religiosa estiver
relacionada a salão de casamento, fotografia, música, buffet etc., não há
proteção legal caso eles se recusem a prestar serviços para o casamento
homossexual. Além do mais, se o negócio envolver qualquer contrato ou licença
estatal, este será revogado no caso de recusa de prestar serviços para um
casamento entre pessoas do mesmo sexo”, alerta o grupo.
“Estamos começando a ver as repercussões para as pessoas de fé nessa
questão. À medida que essas coisas se tornam lei, veremos cada vez mais
manchetes desse tipo”, afirma a organização.
Repercussões
O grupo cita vários exemplos nos últimos meses, incluindo Peter
Vidmar, que foi forçado a abandonar a equipe olímpica dos EUA depois que várias
reportagens mostraram que ele apoiava iniciativas contra o casamento entre
pessoas do mesmo sexo; um apresentador de TV de Toronto que foi demitido por
apoiar o casamento tradicional; e uma empresa de fotografia de casamentos do
estado de New Mexico, que foi multada por se recusar a fotografar uma cerimônia
de “casamento” homossexual.
Até mesmo a Associação Americana de Psicologia voltou atrás na
afirmação de que havia um “gene gay” ou alguma razão inevitável para o
comportamento homossexual.
Como afirmou a AAP em dezembro, “não existem descobertas científicas
que provam que uma pessoa nasce homossexual”.
A porta-voz Susan Rosenbluth, que representa os signatários da
declaração, disse ao WND que é repreensível
dizer a um garoto de 16 anos que está confuso com a atração pelo mesmo sexo:
“Lamento por você”.
Ela acrescenta que há uma série de “tendências naturais” no âmbito do
comportamento humano que devem ser controladas (e mudadas, se possível). Ela
cita o alcoolismo ou o excesso de peso como um problema comportamental similar,
que requer ajuda de outros para ser mudado.
Outros comportamentos são similares, afirma Rosenbluth.
‘É preciso muito trabalho’
“Não é natural tocar um violino. Não é algo que vem naturalmente. O
mesmo pode-se dizer sobre a superação da atração pelo mesmo sexo. É preciso
muito trabalho se você quiser fazê-lo”.
Rosenbluth afirma que a lei judaica não diz em lugar nenhum que não é
kasher [permitido] comer lama, porque ninguém irá fazer isso. Mas, segundo ela,
a declaração judaica aborda o problema do homossexualismo, tratando-o da mesma
forma que o roubo, algo que as pessoas tendem a querer fazer, mas não são
permitidas.
Ela acrescenta que as pessoas de fé não devem ignorar a questão do
homossexualismo.
“Abandonar as pessoas à eterna solidão e ao desprezo, negando-lhes
toda esperança de superar e curar sua atração pelo mesmo sexo é friamente
cruel”, afirma o documento.
Ele recomenda “terapia reparativa ou terapia afirmativa de gênero”.
Isso é definido como “algo que reforça a identidade de gênero natural do
indivíduo, ajudando-o a entender e reparar as feridas emocionais que ocasionaram
essa desorientação e enfraquecimento, permitindo, dessa forma, o reinício e a
conclusão do seu desenvolvimento emocional”.
E a “teshuvá” é a obrigação da Torá para que as pessoas se afastem
“de qualquer transgressão ou pecado e retornem a D’us e à sua essência
espiritual”.
Culpa de Obama
Há poucos dias uma
ex-lésbica que agora lidera um ministério especializado afirma que Obama está
usando a sua influência mundial “e o poder financeiro do governo” para promover
o homossexualismo.
Ela é Janet Boynes, do Janet Boynes Ministries, que
afirma logo de cara que o seu objetivo é “ministrar a pessoas que questionam a
própria sexualidade ou que queiram deixar o homossexualismo”. “O JBM busca
informar e desafiar as igrejas e a sociedade sobre as questões acerca do
homossexualismo e ensinar como ministrar à comunidade homossexual”.
Boynes disse ao WND que muitos “secularistas jovens e ingênuos” estão
ocupados seguindo a liderança de Obama em sua agenda sexualmente permissiva,
cujo resultado será “o fim dos valores e das famílias tradicionais”. A agenda de
Obama também “propaga o ataque às crenças judaico-cristãs em escala
global”.
Mas enquanto vários outros ministros criticam a determinação
pró-homossexualismo de Obama, este colocou mais homossexuais em posições de
poder do que qualquer outro presidente, abriu as forças armadas para o
homossexualismo declarado, e promulgou um plano de “crimes de ódio” que garante
proteção especial aos homossexuais. Boynes vai além.
“A Bíblia diz que o ladrão vem senão para roubar, matar e destruir
(João 10:10)”, afirma. “O seu principal objetivo é trazer confusão e causar
divisões dentro da igreja, e ele o faz alterando a verdade de Deus de uma
maneira que muitos cristãos acabam sendo enganados se não estiverem firmados e
fundamentados na palavra de Deus”.
O WND recentemente noticiou que a política da
administração Obama é a nova polícia sexual, e que recentemente foi emitido um
decreto presidencial que alguns
dizem ter como objetivo certo criar “cotas” para LGBTs nas contratações do
governo federal.
O WND também noticiou a pressão de várias
autoridades administrativas para normalizar o comportamento LGBT, incluindo a
designação de “identidade de gênero” como um status protegido pelos cargos
federais.
O articulista Matt
Barber do WND escreveu que os esquerdistas estão “desesperados” nos seus
esforços para “desencavar alguma racionalização natural e biológica, para a qual
a ciência não encontrou nenhuma, para validar um comportamento comprovadamente
não natural”.
“É por isso que estamos vendo um ódio tão visceral da esquerda à
comunidade ex-gay”. Do ponto de vista político e legal, é estrategicamente
crucial que esses esquerdistas solapem e marginalizem a experiência real de
incontáveis milhares de ex-homossexuais”, afirma Barber. “Essa malevolência
representa uma profunda falta de respeito pelo ‘direito de escolha’ das
pessoas”. A mentira favorita é a seguinte: ‘O gay dentro de você não vai sair
com reza’. Uma vez que você se identifica, ou é rotulado, como ‘gay’, não há
mais saída.
“Ironicamente, esses mesmos liberais sugerem cinicamente que algo
realmente inato como o sexo biológico pode ser mudado. Se você é um homem hoje,
mas se sente como uma mulher, basta alguns cortezinhos e voilá! Você se torna
mulher”, afirma Barber.
Alerta dos pediatras
O WND noticiou
anteriormente quando uma coalizão de pediatras alertou educadores para que
não promovessem o comportamento “gay”.
A American College of
Pediatricians (Conselho Federal de Pediatria), uma organização sem fins
lucrativos financiada por membros e doadores, escreveu para as secretarias de
educação afirmando que “Não é papel das escolas diagnosticar ou tratar a
condição médica de qualquer estudante, e muito menos ‘afirmar’ uma orientação
sexual percebida”.
Além disso, as escolas podem criar uma “vida de dor e sofrimento
desnecessários” para uma criança quando reforçam um comportamento escolhido a
partir da “confusão” de uma criança.
“Mesmo quando motivado por intenções nobres, as escolas podem
ironicamente desempenhar um papel desastroso se estimularem essa desordem”,
afirma a carta, assinada pelo Dr. Tom Benton, presidente da
organização.
O grupo também criou um website chamado Facts About Youth, como um
recurso para que as autoridades escolares tenham acesso a fatos oriundos de um
“canal apolítico e não religioso”.
“O único curso de ação viável que está em conformidade com a Torá é a
terapia e a teshuvá”, afirma o novo documento. “Não existe outra solução prática
permitida pela Torá com relação a esse assunto”.
Traduzido por: Luis Gustavo Gentil
Título original: RABBIS
GET BIBLICAL ON SAME-SEX LOVIN’
Fonte em português: www.juliosevero.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário