Agora está chovendo e só consigo pensar em minha lavoura que está linda. Espero que a rentabilidade este ano seja suficiente para reinvestirmos mais. Queremos montar um sistema de produção no molde perfeito de agronegócio. O planejamento já está feito e falta só o capital. Se tudo correr de acordo com as expectativas vamos mais que triplicar nossa produção de milho em relação à safra passada e no feijão, dez vezes mais. E isso é só o começo. Mas não dependemos só do tempo...
Os agricultores tinham que ser mais valorizados. Se todos tivessem noção do trabalho que dá para produzir cada item de suas refeições, talvez apoiassem os milhares de anônimos que vivem para alimentar as pessoas.
Ações governamentais que diminuissem a carga tributária e a onerosa folha de pagamento de funcionários são imprescindíveis. Sem falar nas inúmeras leis que exigem o impossível e não nos oferece nenhuma contrapartida. Basta ver como é tratado o produtor e o invasor criminoso em sua propriedade. A insegurança jurídica é algo que aterroriza qualquer proprietário rural.
A precariedade da infra-estrutura de escoamento e armazenamento da produção é outro problema grave e ainda pior é a comercialização que suga a maior parte do lucro justamente de quem mais trabalhou.
Injustiças existem em todas as áreas. Entretanto, no agronegócio é pior. Se já não bastasse tantas ainda temos que aguentar ONG's financiadas com nosso dinheiro suado e pago em impostos que ao invés de lutar contra o imenso desperdício que acontece em nosso país e faz parte de nossa cultura ou talvez exigir que nosso combustível deixe de ser o mais poluidor do mundo vivem à custa de demonizar quem, em sua maioria, mais defende e protege o meio ambiente.
E assim, continuamos a luta!
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