Da Redação
Segundo ex-ministro, Brasil dispõe de grande quantidade de terra a ser aproveitada para a agricultura, sem a necessidade de abrir áreas florestadas
A vocação do Brasil é a produção de alimentos e atualmente os setores do agronegócio estão organizados para produzir e preservar. A afirmação é do ex-ministro da Agricultura, Francisco Turra. O texto do novo Código Florestal é tema do debate que reuniu nesta quinta, dia 25, senadores e outros ex-ministros da Agricultura, como Alysson Paulinelli, Reinhold Stephanes e Andrade Vieira. A audiência se realiza sob a coordenação das comissões de Meio Ambiente (CMA), Agricultura (CRA) e Ciência e Tecnologia (CCT).
– O desejo do brasileiro é produzir e preservar – disse.
O ex-ministro afirmou que o Brasil dispõe de grande quantidade de terra a ser aproveitada para a agricultura, sem a necessidade de abrir áreas florestadas. Ressaltou ainda que organismos internacionais avaliam em 40% a demanda por alimentos no mundo, devendo o país atender a parte significativa dessa demanda.
O ex-ministro defendeu o projeto de reforma do Código, dizendo que o texto não prevê anistia a desmatadores e nem incentiva novos desmatamentos.
– O texto aprovado na Câmara foi cuidadosamente estudado, por isso recebeu votação da maioria absoluta.
O debate desta quinta dá prosseguimento a uma série de encontros que vêm sendo organizados desde o primeiro semestre com vistas a um texto que harmonize as demandas da produção rural e da proteção ao meio ambiente. Em maior ou menor grau, os senadores que vêm se pronunciando sobre o assunto mencionaram a necessidade de alterações no texto aprovado pela Câmara dos Deputados em maio.
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