Assim
a história de Pessach teria sido relatada pela CNN ou pelo New York
Times:
"O ciclo de violência entre os judeus e os egípcios continua no Egito, sem nenhuma perspectiva de que seja alcançada em breve a paz na região. Depois de oito pragas lançadas pelos judeus, que acabaram com a infraestrutura egípcia e destruíram a vida de civis egípcios inocentes, os judeus lançaram uma nova ofensiva esta semana, sob o nome de "Praga da Escuridão". Os jornalistas ocidentais ficaram especialmente enfurecidos com este ataque. "É simplesmente impossível conseguir informar quando você não pode ver um centímetro à sua frente", reclamou um frustrado repórter da CNN. "Escutei de uma fonte egípcia confiável que, aproveitando a intensa escuridão, os judeus estão matando milhares de egípcios, homens, mulheres e crianças inocentes. A palavra desta fonte é uma evidência sólida o suficiente para mim".
Enquanto os judeus afirmam que as pragas se justificam e são uma resposta à dura escravidão imposta pelos egípcios, o Faraó, líder egípcio, refuta esta alegação: "Se apenas as pragas parassem, não haveria mais escravidão. Nós só queremos viver livre das pragas. É o direito de toda sociedade". O porta-voz da ONU argumenta que a escravidão é justificável, tendo em vista a superioridade dos armamentos dos judeus, que lhes foram fornecidos pela superpotência D'us. "O uso da força pelos judeus é algo completamente desproporcional", afirma ele.
Os europeus estão particularmente enfurecidos com a mais recente ofensiva judaica. "A agressão judaica deve ser interrompida para que seja alcançada a paz na região. Os judeus deveriam voltar para a escravidão, para o bem do resto do mundo", afirmou, irritado, o presidente francês. Até mesmo vários judeus concordam. Adam Shapiro, um judeu, afirma que, embora a escravidão não seja necessariamente uma coisa boa, ela é consequência das pragas, e quando as pragas acabarem, assim também a escravidão terminará. "Os judeus foram longe demais com as pragas, como gafanhotos e epidemia, que praticamente destruíram a economia egípcia", lamenta o Sr. Shapiro. "Os egípcios são realmente pessoas muito agradáveis, e o Faraó é um tipo de pessoa adorável uma vez que você começa a conhecê-lo de verdade", descreve Shapiro.
Os Estados Unidos estão exigindo que Moshé e Aharon, os líderes judeus, continuem a negociar com o Faraó. Moshé argumenta que o Faraó fez diversas promessas de libertar o povo judeu, mas logo em seguida as quebrou, impondo uma escravidão ainda mais dura. Porém, o Secretário do Departamento de Estado dos EUA condena a última ofensiva dos judeus. "O Faraó não pode ser responsabilizado, pois ele não tem controle completo sobre os capatazes egípcios", afirma ele. "Os judeus devem voltar à mesa de negociações, e não vão conseguir nada através do uso da força das pragas".
A última rodada de violência vem junto com uma nova proposta de paz saudita. "Se apenas os judeus desistirem de sua língua, mudarem seus nomes para nomes egípcios, trocarem suas roupas e deixarem de ter filhos do sexo masculino, as nações árabes se inclinarão para uma paz duradoura com eles", declarou o príncipe herdeiro saudita".
Qualquer semelhança infelizmente não é mera coincidência... (Adaptado do Site do Aish HaTorá)
"O ciclo de violência entre os judeus e os egípcios continua no Egito, sem nenhuma perspectiva de que seja alcançada em breve a paz na região. Depois de oito pragas lançadas pelos judeus, que acabaram com a infraestrutura egípcia e destruíram a vida de civis egípcios inocentes, os judeus lançaram uma nova ofensiva esta semana, sob o nome de "Praga da Escuridão". Os jornalistas ocidentais ficaram especialmente enfurecidos com este ataque. "É simplesmente impossível conseguir informar quando você não pode ver um centímetro à sua frente", reclamou um frustrado repórter da CNN. "Escutei de uma fonte egípcia confiável que, aproveitando a intensa escuridão, os judeus estão matando milhares de egípcios, homens, mulheres e crianças inocentes. A palavra desta fonte é uma evidência sólida o suficiente para mim".
Enquanto os judeus afirmam que as pragas se justificam e são uma resposta à dura escravidão imposta pelos egípcios, o Faraó, líder egípcio, refuta esta alegação: "Se apenas as pragas parassem, não haveria mais escravidão. Nós só queremos viver livre das pragas. É o direito de toda sociedade". O porta-voz da ONU argumenta que a escravidão é justificável, tendo em vista a superioridade dos armamentos dos judeus, que lhes foram fornecidos pela superpotência D'us. "O uso da força pelos judeus é algo completamente desproporcional", afirma ele.
Os europeus estão particularmente enfurecidos com a mais recente ofensiva judaica. "A agressão judaica deve ser interrompida para que seja alcançada a paz na região. Os judeus deveriam voltar para a escravidão, para o bem do resto do mundo", afirmou, irritado, o presidente francês. Até mesmo vários judeus concordam. Adam Shapiro, um judeu, afirma que, embora a escravidão não seja necessariamente uma coisa boa, ela é consequência das pragas, e quando as pragas acabarem, assim também a escravidão terminará. "Os judeus foram longe demais com as pragas, como gafanhotos e epidemia, que praticamente destruíram a economia egípcia", lamenta o Sr. Shapiro. "Os egípcios são realmente pessoas muito agradáveis, e o Faraó é um tipo de pessoa adorável uma vez que você começa a conhecê-lo de verdade", descreve Shapiro.
Os Estados Unidos estão exigindo que Moshé e Aharon, os líderes judeus, continuem a negociar com o Faraó. Moshé argumenta que o Faraó fez diversas promessas de libertar o povo judeu, mas logo em seguida as quebrou, impondo uma escravidão ainda mais dura. Porém, o Secretário do Departamento de Estado dos EUA condena a última ofensiva dos judeus. "O Faraó não pode ser responsabilizado, pois ele não tem controle completo sobre os capatazes egípcios", afirma ele. "Os judeus devem voltar à mesa de negociações, e não vão conseguir nada através do uso da força das pragas".
A última rodada de violência vem junto com uma nova proposta de paz saudita. "Se apenas os judeus desistirem de sua língua, mudarem seus nomes para nomes egípcios, trocarem suas roupas e deixarem de ter filhos do sexo masculino, as nações árabes se inclinarão para uma paz duradoura com eles", declarou o príncipe herdeiro saudita".
Qualquer semelhança infelizmente não é mera coincidência... (Adaptado do Site do Aish HaTorá)
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Nesta
semana o Shabat coincide com a Festa de Pessach, também conhecida como "Zman
Cheruteinu" (Época da nossa Liberdade). Pessach é a festa na qual revivemos a
saída do Egito, quando D'us revelou Sua força através de incríveis milagres e
sinais. Um dos pontos centrais da Festa de Pessach é o Seder, no qual reunimos
nossas famílias em volta da mesa e, durante toda a noite, nos sentimos parte da
saída do Egito. Recontamos com alegria a história do povo judeu, desde a
idolatria que havia na época dos patriarcas, passando pelos terríveis momentos
da escravidão egípcia e culminando com a milagrosa salvação de D'us.
Mas como os egípcios puderam escravizar os judeus poucos anos após Yossef, um dos filhos de Yaacov, ter se tornado o vice-rei do Egito e, através de seus sábios conselhos, ter salvado todos os egípcios da fome? Como os egípcios, que deviam tanto reconhecimento ao povo judeu, tiveram coragem de nos escravizar? A resposta está nos versículos: "E ele (Faraó) disse ao seu povo: E eis que este povo, os Filhos de Israel, é mais numeroso e mais forte do que nós. Venham, vamos agir com ele com sabedoria, para que ele não se torne mais numeroso do que nós e, caso ocorra uma guerra, ele se junte aos nossos inimigos e guerreie contra nós, e nos expulsem da terra" (Shemot 1:9,10). De acordo com estes versículos, o Faraó teve medo que os judeus se tornariam uma perigosa ameaça à soberania do Egito, e por isso decidiu fazer algo para proteger seu povo.
O Faraó escravizou o povo judeu agindo com sabedoria. Ele bolou um plano para fazer a escravidão acontecer aos poucos. Primeiro ele convidou o povo judeu para fazer parte da construção do Egito, em um clima de união nacional. Os judeus quiseram aproveitar a oportunidade de fazer parte da sociedade egípcia e trabalharam com muita empolgação. Nesta primeira fase até mesmo o Faraó participou, para dar o exemplo de cidadania. Mas lentamente os egípcios foram abandonando o trabalho, restando apenas os judeus. O serviço começou a deixar de ser pago, até que aos poucos se transformou em uma brutal escravidão.
Este episódio é relembrado na Hagadá, que lemos durante o Seder de Pessach. E assim está escrito: "Vayareiu HaMitzrim (Os egípcios nos fizeram mal), como está escrito: 'Venham, vamos agir com eles com sabedoria' ". Mas esta passagem levanta um grande questionamento: por que, para retratar que os egípcios nos fizeram mal, a Hagadá cita justamente o versículo que descreve a estratégia do Faraó para iniciar a escravidão com sabedoria, se aparentemente a única intenção dele foi combater a iminente ameaça contra a segurança de seu povo? Por que especificamente isto foi visto como um ato maldoso contra o povo judeu, se houveram outros atos muito mais cruéis, como jogar os bebês recém-nascidos no Rio Nilo?
O Rav Yohanan Zweig responde através de um conceito interessante da psicologia humana. Ele explica que o ser humano está sempre à procura de métodos para classificar diferentes condições e comportamentos. Por que fazemos isto? Pois quando identificamos e rotulamos um problema, ganhamos mais confiança de que este problema será efetivamente resolvido. Mas infelizmente acabamos utilizando este conceito de maneira equivocada, trazendo consequências negativas. Muitas vezes, em nossa pressa de identificar uma situação na qual estamos tendo alguma dificuldade para controlar, acabamos rotulando esta situação de maneira equivocada e criamos em nossas cabeças um problema que não existe.
Foi exatamente isto o que aconteceu no Egito. O Faraó se preocupou com o crescimento do povo judeu e uma possível traição, que colocaria o Egito em perigo. Porém, isto certamente era algo completamente infundado, como foi demonstrado através da intensa participação dos judeus quando foram convocados para construir o Egito. Ao invés de lidar com um potencial problema e buscar alternativas para evitá-lo, o Faraó preferiu rotular os próprios judeus como sendo o "problema egípcio". Como os egípcios tinham uma grande admiração pelos judeus, por toda a contribuição de Yossef, parte da tática do Faraó foi iniciar uma virulenta campanha antissemita, que pregava que os judeus eram maus e queriam destruir o país. A propaganda antissemita foi muito eficiente, a ponto dos egípcios se alegrarem ao perseguir e causar sofrimentos aos judeus.
O termo "Vayareiu", que significa "nos fizeram mal", também pode ser lido como "nos transformaram em maus". Não apenas os egípcios nos fizeram mal ao nos escravizar, mas eles fizeram pior do que isso, eles nos rotularam como um "povo problema". Os sofrimentos físicos aos quais os judeus foram submetidos durante a escravidão duraram apenas o tempo em que eles estiveram no Egito, e atingiram apenas os que estavam presentes naquele momento. Mas o rótulo que o Faraó nos colocou, de que somos um "povo problema", nos assombra até os dias de hoje. Esta foi certamente a maior maldade do Faraó contra o povo judeu. Novamente sofremos duramente durante o Holocausto, quando a propaganda nazista bombardeou na cabeça dos educados alemães a mentira de que os judeus eram os vilões que causavam todos os problemas da Alemanha. E infelizmente a história se repete atualmente, com a "demonização" de Israel e dos judeus, que são vistos como "o problema do mundo" mesmo quando são vítimas da violência daqueles que, em nome da "paz", na verdade querem nos varrer do mapa.
Esta constante repetição das perseguições contra o povo judeu em diversas épocas históricas também está profetizada nas palavras da Hagadá: "Pois não apenas um se levantou para nos exterminar, mas em cada geração e geração se levantam para nos exterminar". Porém, esta profecia termina com um consolo, uma garantia de que não devemos temer: "E D'us nos salva das mãos deles". Todo momento em que estamos conectados com D'us e com Suas Mitzvót, temos a garantia de que Ele nos protegerá de nossos inimigos e daqueles que querem nos caluniar e nos tornar maus aos olhos do mundo. Este é um dos principais propósitos de Pessach, lembrar que, apesar de não faltarem inimigos e dificuldades em nossas vidas, podemos nos apoiar em D'us para nos proteger e garantir que mais uma geração estará celebrando o Seder de Pessach. Quem sabe, ainda neste ano, em Jerusalém espiritualmente reconstruída.
SHABAT SHALOM e PESSACH KASHER VESAMEACH
Rav Efraim Birbojm
Ex. 12:21-51 (Maftír – Nm. 28:16-25)
Mas como os egípcios puderam escravizar os judeus poucos anos após Yossef, um dos filhos de Yaacov, ter se tornado o vice-rei do Egito e, através de seus sábios conselhos, ter salvado todos os egípcios da fome? Como os egípcios, que deviam tanto reconhecimento ao povo judeu, tiveram coragem de nos escravizar? A resposta está nos versículos: "E ele (Faraó) disse ao seu povo: E eis que este povo, os Filhos de Israel, é mais numeroso e mais forte do que nós. Venham, vamos agir com ele com sabedoria, para que ele não se torne mais numeroso do que nós e, caso ocorra uma guerra, ele se junte aos nossos inimigos e guerreie contra nós, e nos expulsem da terra" (Shemot 1:9,10). De acordo com estes versículos, o Faraó teve medo que os judeus se tornariam uma perigosa ameaça à soberania do Egito, e por isso decidiu fazer algo para proteger seu povo.
O Faraó escravizou o povo judeu agindo com sabedoria. Ele bolou um plano para fazer a escravidão acontecer aos poucos. Primeiro ele convidou o povo judeu para fazer parte da construção do Egito, em um clima de união nacional. Os judeus quiseram aproveitar a oportunidade de fazer parte da sociedade egípcia e trabalharam com muita empolgação. Nesta primeira fase até mesmo o Faraó participou, para dar o exemplo de cidadania. Mas lentamente os egípcios foram abandonando o trabalho, restando apenas os judeus. O serviço começou a deixar de ser pago, até que aos poucos se transformou em uma brutal escravidão.
Este episódio é relembrado na Hagadá, que lemos durante o Seder de Pessach. E assim está escrito: "Vayareiu HaMitzrim (Os egípcios nos fizeram mal), como está escrito: 'Venham, vamos agir com eles com sabedoria' ". Mas esta passagem levanta um grande questionamento: por que, para retratar que os egípcios nos fizeram mal, a Hagadá cita justamente o versículo que descreve a estratégia do Faraó para iniciar a escravidão com sabedoria, se aparentemente a única intenção dele foi combater a iminente ameaça contra a segurança de seu povo? Por que especificamente isto foi visto como um ato maldoso contra o povo judeu, se houveram outros atos muito mais cruéis, como jogar os bebês recém-nascidos no Rio Nilo?
O Rav Yohanan Zweig responde através de um conceito interessante da psicologia humana. Ele explica que o ser humano está sempre à procura de métodos para classificar diferentes condições e comportamentos. Por que fazemos isto? Pois quando identificamos e rotulamos um problema, ganhamos mais confiança de que este problema será efetivamente resolvido. Mas infelizmente acabamos utilizando este conceito de maneira equivocada, trazendo consequências negativas. Muitas vezes, em nossa pressa de identificar uma situação na qual estamos tendo alguma dificuldade para controlar, acabamos rotulando esta situação de maneira equivocada e criamos em nossas cabeças um problema que não existe.
Foi exatamente isto o que aconteceu no Egito. O Faraó se preocupou com o crescimento do povo judeu e uma possível traição, que colocaria o Egito em perigo. Porém, isto certamente era algo completamente infundado, como foi demonstrado através da intensa participação dos judeus quando foram convocados para construir o Egito. Ao invés de lidar com um potencial problema e buscar alternativas para evitá-lo, o Faraó preferiu rotular os próprios judeus como sendo o "problema egípcio". Como os egípcios tinham uma grande admiração pelos judeus, por toda a contribuição de Yossef, parte da tática do Faraó foi iniciar uma virulenta campanha antissemita, que pregava que os judeus eram maus e queriam destruir o país. A propaganda antissemita foi muito eficiente, a ponto dos egípcios se alegrarem ao perseguir e causar sofrimentos aos judeus.
O termo "Vayareiu", que significa "nos fizeram mal", também pode ser lido como "nos transformaram em maus". Não apenas os egípcios nos fizeram mal ao nos escravizar, mas eles fizeram pior do que isso, eles nos rotularam como um "povo problema". Os sofrimentos físicos aos quais os judeus foram submetidos durante a escravidão duraram apenas o tempo em que eles estiveram no Egito, e atingiram apenas os que estavam presentes naquele momento. Mas o rótulo que o Faraó nos colocou, de que somos um "povo problema", nos assombra até os dias de hoje. Esta foi certamente a maior maldade do Faraó contra o povo judeu. Novamente sofremos duramente durante o Holocausto, quando a propaganda nazista bombardeou na cabeça dos educados alemães a mentira de que os judeus eram os vilões que causavam todos os problemas da Alemanha. E infelizmente a história se repete atualmente, com a "demonização" de Israel e dos judeus, que são vistos como "o problema do mundo" mesmo quando são vítimas da violência daqueles que, em nome da "paz", na verdade querem nos varrer do mapa.
Esta constante repetição das perseguições contra o povo judeu em diversas épocas históricas também está profetizada nas palavras da Hagadá: "Pois não apenas um se levantou para nos exterminar, mas em cada geração e geração se levantam para nos exterminar". Porém, esta profecia termina com um consolo, uma garantia de que não devemos temer: "E D'us nos salva das mãos deles". Todo momento em que estamos conectados com D'us e com Suas Mitzvót, temos a garantia de que Ele nos protegerá de nossos inimigos e daqueles que querem nos caluniar e nos tornar maus aos olhos do mundo. Este é um dos principais propósitos de Pessach, lembrar que, apesar de não faltarem inimigos e dificuldades em nossas vidas, podemos nos apoiar em D'us para nos proteger e garantir que mais uma geração estará celebrando o Seder de Pessach. Quem sabe, ainda neste ano, em Jerusalém espiritualmente reconstruída.
SHABAT SHALOM e PESSACH KASHER VESAMEACH
Rav Efraim Birbojm
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